Polícia divulga laudos que reforçam tese de que Marcelinho matou os pais
Exames periciais sustentam suspeita de que garoto agiu sozinho ao matar os pais, a avó e a tia-avó, no dia 5 de agosto
A Polícia Civil divulgou no sábado (7) os laudos sobre as mortes da família Pesseghini que reforçam a tese de que o estudante Marcelo Eduardo, de 13 anos, é suspeito de matar os pais, a avó e a tia-avó e depois se matar no dia 5 de agosto. Segundo os documentos, embora não seja possível compreender os motivos que teriam levado o garoto a cometer o crime, elementos indicam que ele tinha comportamento violento e pretendia fugir de casa.
“Pelo posicionamento dos corpos, região de seus ferimentos, pelo fato de que todos os estojos de arma de fogo saíram da mesma arma encontrada no local e onde esta foi encontrada, pode-se inferir que o pai, a mãe, a avó e a tia-avó do garoto foram vítimas de homicídio por disparos da arma de fogo citada”, conclui o laudo, que também afirma que não foram achados vestígios de que o local tenha sido invadido ou que bens tenham sido retirados.
Embora reforce que a determinação dos motivos que levaram o garoto a cometer o crime “não é da competência da perícia criminal”, o documento afirma que alguns itens encontrados no local podem contribuir para tal conclusão, como armas de brinquedo, espingarda de pressão, pequenos projéteis de chumbo e arco. Além disso, na mochila de Marcelo, encontrada na garagem, havia rolos de papel higiênico, peças de roupa, dinheiro, uma faca e um revólver, o que, segundo a perídia, indica que ele pretendia fugir de casa.