La Paillote ganha a primeira filial nos Jardins
Pequeno salão sem luxos lembra o de um restaurantezinho no interior da França
O pequeno salão sem luxos lembra o de um restaurantezinho no interior da França. Reforçam o clima de bistrô a comida clássica, o atendimento cortês e a música nas vozes de Edith Piaf e de outras estrelas da “chanson”. Essa é a atmosfera do La Paillote, nos Jardins. A filial descende de um endereço inaugurado há 57 anos no Ipiranga pela costureira Marie-Antoinette Docher Valluis, nascida em Sainte-Colombe, cidade próxima a Lyon. No comando das duas casas está Aline Sophie Valluis, bisneta da fundadora, que repete com brilho as receitas introduzidas por seus familiares.
Nenhum dos pratos faz frente ao camarão à provençal (R$ 150,00), caro, mas de grande procura, em porção individual. A iguaria chega à mesa fumegante numa travessa refratária, na qual seis crustáceos nadam em manteiga, salsinha e alho. Numa cor entre o vermelho e o dourado, eles são alinhados num prato em cujo centro se dispõe arroz temperado no líquido resultante da fritura. Embora 90% dos pedidos se concentrem nessa sugestão, vale a pena prestar atenção em opções mais em conta como o steak au poivre vert guarnecido de fritas (R$ 70,00). Antes, prove o fundo de alcachofra (R$ 35,00), preparado também com manteiga, salsinha e alho mais cogumelo-de-paris fresco.
Na sobremesa, reina a marjolaine, uma espécie de torta-musse em camadas de chantili e cremes de amêndoa e chocolate (R$ 18,00). A carta de vinhos, muito limitada na matriz, foi encorpada por rótulos de qualidade, entre eles o chileno Tres Palacios Reserve Sauvignon Blanc 2009 (R$ 97,00).
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