Panda faixa-preta retorna às telonas mais ágil
Em “Kung Fu Panda 2”, Po parte em busca de suas origens
Lançada em 2008, a animação “Kung Fu Panda” era uma divertida brincadeira com filmes de artes marciais. A ideia de um herói pançudo e atrapalhado que fazia de sua falta de jeito uma arma contra um inimigo mais habilidoso rendia boas piadas visuais. Sua jornada de autoaceitação ficou bem resolvida em pouco mais de uma hora e meia de história, e uma continuação parecia desnecessária. Mas a arrecadação de cerca de 630 milhões de dólares pelo mundo tornou-se a justificativa de que os produtores precisavam para lançar Kung Fu Panda 2. Por sorte, os criativos roteiristas encontraram um novo fio condutor para o personagem, e agora ele parte em busca de suas origens.
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O passado do urso panda Po (voz de Jack Black no original e de Lúcio Mauro Filho na versão dublada) está ligado ao do pavão Shen. Expulso do palácio por sua arrogância, o vilão arma um plano de vingança e ameaça pôr fim ao kung fu. Cabe ao protagonista e aos seus aliados, os Cinco Furiosos, defender o Vale da Paz. Muito mais ágil, mas ainda bonachão, Po procura na infância as respostas para ajudá-lo em sua luta. A ação carnavalesca toma conta de boa parte da fita e às vezes cansa. Não faltam, porém, bons motivos para rir, como a cena do empolgado discurso do protagonista antes do confronto final. Tecnicamente mais evoluído, o filme traz ainda benfeitas cenas de flashback desenhadas a mão.
AVALIAÇÃO ✪✪