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Juiz afirma que Maluf pode ser tratado na cadeia

Defesa tenta há uma semana transferir ex-prefeito para casa

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 dez 2017, 16h20
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  • O juiz Bruno Aielo Macacari, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, determinou nesta quarta-feira (27) que o ex-prefeito Paulo Maluf não precisa por ora ser tratado fora do complexo penal da Papuda, em Brasília.

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    No despacho de duas páginas, Macacari ressaltou que “a despeito do incontroverso quadro de saúde do reeducando, ele não exige cuidados que não possam ser prestados intramuros, ainda que com recurso à rede pública ou privada de saúde”.

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    Além disso, o magistrado assegura que a equipe médica do Centro de Detenção Provisória possui ciência de todos os males que acometem o deputado federal. Na cadeia, Maluf é acompanhado por fisioterapeuta e seus medicamentos são administrados regularmente. “Isso não bastasse, foram prestadas pela direção do estabelecimento prisional informações que dão conta da possibilidade de instalação de suportes e barras de proteção na cela do reeducando; das plenas condições de acessibilidade para cadeirantes e indivíduos com restrição de mobilidade; da existência de acompanhantes para as necessidades de higiene pessoal de tais indivíduos; e, por fim, da existência de dietas diferenciadas e específicas para indivíduos hipertensos”, escreveu o juiz.

    Nesta quarta (27), o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, em mais uma tentativa de conseguir a transferência do político, apresentou à Justiça 33 quesitos sobre o estado de saúde do seu cliente e as condições do complexo penitenciário. As questões serão enviadas ao Instituto Médico Legal, que redigiu na terça (26) um laudo assegurando que o político paulistano não precisa ser tratado em casa.

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    Segundo o documento do IML, Maluf  possui diversas enfermidades, como degeneração da coluna lombar, oligometastática de adenocarcinoma (um tipo de câncer) de próstata, além de hipertensão arterial e incontinência urinária espontânea, o que faz com que ele necessite do uso de fraldas geriátricas. 

    Após o retorno das perguntas, em um prazo de dez dias,  o juiz Bruno Aielo Macacar vai decidir se o ex-prefeito, condenado a sete anos de prisão por desvios de dinheiro da prefeitura paulistana, poderá cumprir pena em casa.

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