Jovem de 19 anos morre depois de cesárea em SP

Ana Karolina estava bem depois do parto da filha, até começar a vomitar e sentir enjoos

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 16 out 2021, 12h45 - Publicado em 16 out 2021, 12h38

Montagem mostra, à esquerda, Clebson, Ana e criança sorrindo para foto; à direita, Clebson colcoa a mão na barriga de Ana, grávida — Ana, Clebson e filha: jovem morreu após o parto (Reprodução/Divulgação)

Uma jovem de 19 anos de idade morreu em um hospital de Bertioga, no litoral paulista, após o parto. Ana Karolina Fonseca faleceu na madrugada de quarta-feira (13).

A jovem deu à luz a sua segunda filha. “Estamos muito abalados, o histórico médico dela era impecável”, disse Clebson Sousa, 25, marido de Ana, para o G1 Santos.

A morte ocorreu após um parto do tipo cesárea. De acordo com a família, Ana fez acompanhamento pré-natal e segundo os médicos, a gravidez não apresentava risco. A jovem foi internada no Hospital Municipal de Bertioga na terça (12), para a realização de mais exames e a preparação para o parto.

Clebson afirma que o parto foi tranquilo. “Assim que tiraram o bebê dela, ela estava bem”, conta. Ele diz que após o parto, chegou a ver a esposa mais uma vez, na enfermaria. “Ela disse que estava um pouco tonta e enjoada, vomitando um pouco. A barriga dela estava sangrando”, diz. Uma enfermeira, de acordo com Clebson, disse que os sintomas eram normais.

Por volta das 20h, a mãe de Ana chegou no hospital e Clebson foi para casa descansar. Por volta das 20h, no entanto, a sogra ligou para o genro, preocupada: a jovem sangrava muito e foi levada para o centro cirúrgico.

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Em cirurgia, os médicos precisaram retirar o útero de Ana. Ela sobreviveu ao procedimento, mas por volta da meia-noite, a família recebeu a notícia de que Ana morreu.

O Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde, que administra o Hospital Municipal de Bertioga, informou em nora que Ana teve uma “séria complicação” pós-parto e que morreu apesar dos esforços da equipe médica. “Em nome de toda a equipe de médicos, enfermeiros e colaboradores, o HMB se solidariza com a família de Ana Karolina Fonseca”.

O marido, no entanto, registrou um boletim de ocorrência em delegacia relatando a morte repentina da esposa e busca orientação legal com um advogado.