Continua após publicidade

Quem vai ficar com Josephine?

Restaurante e balada homônimos enfrentam-se na Justiça

Por Daniel Ottaiano
Atualizado em 5 dez 2016, 18h12 - Publicado em 1 abr 2011, 19h41

Um deles funciona há onze anos num imóvel de esquina na Rua Jacques Feliz, na Vila Conceição. É um restaurante. O outro, uma casa noturna, abriu as portas na Rua Doutor Mário Ferraz, no Itaim Bibi. Ambos se chamam Josephine, e eis aí o motivo da discórdia: o dono do estabelecimento mais antigo entrou na Justiça determinado a tirar o xará de seu caminho. “O dia inteiro recebo telefonemas de gente que quer saber até que horas vai a balada”, afirma Jesse Andrade, proprietário do restaurante.

A primeira batalha foi vencida por Andrade. Em 24 de março, ele conseguiu uma liminar judicial que impede a casa noturna de se chamar Josephine — o nome deve-se ao fato de ser uma filial de uma boate de Washington, nos Estados Unidos. O próximo round já começou: Joaquim Neto, sócio da danceteria, entrou com recurso. VEJA SÃO PAULO conversou com ambos. Confira a seguir as entrevistas:

JESSE ANDRADE, proprietário do restaurante Josephine:

Veja São Paulo — O senhor teve problemas devido aos nomes iguais, como clientes confusos?
Jesse Andrade —
O dia inteiro pessoas me ligam para saber até que horas que vai a balada.

Veja São Paulo — Chegou a falar diretamente com os proprietários da casa noturna?
Jesse Andrade —
Eles vieram me procurar pedindo para eu não entrar com ação na Justiça.

Continua após a publicidade

Veja São Paulo — E o que eles alegam?
Jesse Andrade —
Que a casa deles é uma danceteria, mas não é essa a questão. No segmento de entretenimento noturno, restaurante, lanchonete, o nome é todo meu.

JOAQUIM NETO, sócio da casa noturna Josephine:

Veja São Paulo — Agora que saiu a liminar em favor do restaurante, o que pretendem fazer?
Joaquim Neto —
Somos uma filial da Josephine de Washington. Aqui a gente não vende nada de comida. Entramos com recurso e, caso não seja aceito, teremos ainda quinze dias para responder.

Veja São Paulo — O senhor chegou a conversar com o Jesse Andrade pessoalmente, não?
Joaquim Neto —
Estive com ele, conversei e expliquei que o nosso é totalmente diferente. Não vamos nem sequer oferecer qualquer tipo de comida para não ter ligação com o restaurante. Tinha feito a proposta de trabalharmos juntos durante seis meses. Caso algo viesse a prejudicar o restaurante, propus que mudaria o nome. E ele não aceitou.

Veja São Paulo — Pretende brigar pelo nome?
Joaquim Neto —
Claro. Aqui é balada, não restaurante.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.