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O maestro e o calote

John Neschling briga com a realidade ao reclamar nas redes sociais de VEJA SÃO PAULO, que informou o atraso em quatro meses no pagamento dos cachês de parte do elenco da ópera <em>Salomé</em>

Por Veja São Paulo
Atualizado em 5 dez 2016, 12h51 - Publicado em 26 jan 2015, 19h39

 

No último sábado, VEJA SÃO PAULO publicou nota sobre o atraso de pagamento de parte dos artistas que integraram a ópera Salomé, encenada em setembro de 2014. Os cachês deveriam ter sido quitados trinta dias após a última récita. Como ela foi realizada no dia 20 de setembro, a conta venceu em 20 de outubro. Até a semana passada, os profissionais ainda não tinham visto a cor do dinheiro. Um dos responsáveis pela administração do Teatro Municipal, José Luis Herencia, reconheceu o atraso e prometeu resolver a dívida de 900 000 reais a partir desta segunda (26).

Apesar disso, o maestro John Neschling, diretor artístico da entidade, usou a sua página no Facebook para atacar a revista. Ele se incomodou especialmente com o uso da palavra “calote” no título da reportagem (“calote”, segundo o Dicionário Houaiss, é “o fato ou a situação de não se pagar uma dívida”). “Todos os nossos artistas são pagos conforme seus contratos e qualquer atraso é negociado entre as partes”, escreveu Neschling, na tentativa de relativizar o calote.

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Ele reclamou ainda que a revista não demonstra “o menor interesse pela dinâmica cultural desse importante equipamento da cidade”. Trata-se de outra inverdade do maestro:  VEJA SÃO PAULO sempre noticia a programação do Teatro Municipal. Somente nos últimos meses, receberam destaque na publicação apresentações do Balé da Cidade, a agenda da temporada lírica de 2015 do Municipal e a própria ópera Salomé.

Não é a primeira vez que o maestro briga com a realidade usando sua página pessoal na rede. Em setembro de 2013, entrevistado por VEJA SÃO PAULO, expôs algumas impressões sobre a cidade. “O Ibirapuera cheira a xixi” e “São Paulo é uma jaula” foram algumas de suas frases. Diante da repercussão negativa, publicou um texto tentando negar tudo. A entrevista, no entanto, havia sido consensualmente gravada e VEJA SÃO PAULO disponibilizou o áudio na internet. Depois disso, Neschling não tocou mais no assunto. 

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