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João Doria prorroga quarentena no estado de São Paulo

Medidas de isolamento social continuam até 22 abril para os 645 municípios paulistas; período de quarentena terminaria nesta terça-feira (7)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 abr 2020, 13h53 - Publicado em 6 abr 2020, 12h42

O governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (6) a ampliação das medidas de isolamento social, para os 645 municípios paulistas, que terminariam na terça (7). Em coletiva de imprensa, Doria afirmou que a quarentena terá uma nova etapa e será estendida por mais 15 dias, até o dia 22 de abril.

“Esta é uma medida que deverá ser rigorosamente seguida pela proteção de suas vidas”, destacou Doria.

A medida seguirá como a anterior, que determinou o fechamento do comércio e manteve apenas os serviços essenciais, como nas áreas de saúde e segurança. A decisão de dobrar o período inicial de confinamento em todo o estado, iniciado no dia 24 de março por duas semanas, é amparada pelo aumento no número de casos confirmados de infectados pelo novo coronavírus em São Paulo.

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“Há consenso entre praticamente todas as autoridades médicas sobre o isolamento para salvar vidas”, disse o governador. “Aqueles que incentivam a vida normal, me pressionam para agir contra nossos princípios e contra os princípios da medicina, a eles pergunto: vocês estão preparados para carregar os caixões com as vítimas do coronavírus?”

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Deverão seguir fechados comércios como bares, restaurantes, casas noturnas e shopping centers. Entre os locais que continuarão funcionando durante a quarentena estão hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas e serviços de delivery.

“A orientação da prefeitura não é multar, mas lacrar”, informou o prefeito sobre estabelecimentos que não respeitarem a quarentena. “Já foram 46 estabelecimentos interditados.”

“A Polícia Militar está autorizada a agir para evitar aglomerações, primeiro com advertências para orientar a dispersão das pessoas para que fiquem em casa”, disse Doria, ao ser perguntado sobre como a PM irá operar caso a população desrespeite a medida da quarentena. “A primeira medida será orientativa; a segunda etapa será com medidas coercitivas, podendo penalizar as pessoas com prisão.”

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A coletiva também contou com a presença do infectologista David Uip, que retornou após 14 dias de isolamento por ter contraído o vírus. “Agradeço por estar aqui vivo”, desabafou. “Não é fácil ficar isolado, mas absolutamente fundamental. Eu tive que me reinventar e criar um David novo, mais humilde e sabendo os limites da vida.” Uip reassume a coordenação do Centro de Contingência do Coronavírus.

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“Sem essas medidas, a curva teria sido mais íngreme do que foi até agora e nós infelizmente ainda não atingimos o pico da doença na cidade e estado de São Paulo”, observou o prefeito Bruno Covas (PSDB). “Neste fim de semana já começamos a sentir a pressão sobre o sistema de saúde no estado. Estamos tentando ao máximo a abertura de todos os leitos previstos.”

No último sábado (4), Doria voltou atrás na decisão de liberar o atendimento presencial de escritórios de advocacia e contabilidade. Em sua página no Twitter, o governador enfatizou que os endereços devem continuar atendendo os clientes de forma virtual.

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Epicentro da epidemia no país, São Paulo concentra o maior número de casos confirmados e mortes causadas pela doença. De acordo com o Ministério da Saúde, até sábado haviam sido contabilizadas 275 mortes e 4 620 casos em todo o estado.

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