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João Doria passa bastão para Bruno Covas

Em cerimônia discreta com os 25 secretários, Bruno Covas toma posse

Por Adriana Farias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 abr 2018, 21h35 - Publicado em 6 abr 2018, 18h39

Água, cafezinho e entrega de medalhas como lembrancinhas. Assim, de forma discreta, ocorreu a posse de Bruno Covas como prefeito de São Paulo no lugar de Joao Doria nesta sexta (6). Em uma reunião fechada com os 25 secretários, exceto Wilson Pollara (Saúde), que está em viagem, e alguns empresários, Doria passou o bastão para Covas, que estava acompanhado de seu filho Tomás, de 12 anos. Ao adentrar a reunião, alguns aliados brincavam que poderia ao menos ter alguns drinques para brindar (“ao menos champagne?”) e, ao final, a lembrancinha não animou muito.

No final da reunião, com duração de 1h30, os secretários brincaram se Bruno Covas também doaria seu salário para entidades do terceiro setor, como Doria fez com seus dezesseis cheques. Questionado sobre isso na coletiva dada à imprensa posteriormente, Covas deu uma longa risada e deixou a palavra ao prefeito. “Isso vai ser discutido e Covas vai ver como continuar doando a essas instituições”, disse Doria.

Lembrança entregue na cerimônia não animou os participantes. (Adriana Farias/Veja SP)

Ainda durante a coletiva, Doria exibiu um vídeo de oito minutos sobre um balanço do seu trabalho, como a criação do Corujão da Saúde, que em 83 dias zerou a fila de 485 000 consultas, a contratação de 9 000 professores e a criação de vagas em creche. Alguns dados foram questionados pelos jornalistas presentes. Questionado sobre a cobertura da imprensa durante seu mandato, respondeu: “Algumas vezes a imprensa foi justa, mas ela também comete erros e tem que ter humildade de reconhecer”.

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No final, explicou que entendia aqueles que estavam frustrados com a sua saída da prefeitura, mas ressaltou que ir pra o governo do estado vai potencializar o seu trabalho. Covas se limitou a responder perguntas envolvendo alguns problemas que lhe esperam, como a investigação em torno da PPP da Iluminação, cuja diretora foi exonerada por suposto caso de propina, e a reforma da previdência. “Estamos aguardando o término da investigação por parte do tribunal de contas para dar uma resposta a população”, disse.

Bruno Covas participa da coletiva de imprensa ao lado de filho. (Adriana Farias/Veja SP)

Todos os secretários continuarão no cargo pelo menos até o final do ano, exceto Claudio Carvalho, que deixa as Regionais. Marcos Penido, secretário de Obras, assume no lugar dele e Wilson Pedroso deixará a chefia de gabinete. Covas anunciará na segunda-feira quem ocupará o lugar de Wilson e quem assume Obras e Casa Civil, secretaria que chefiava anteriormente.

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