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A história macabra de Lázaro, serial killer que mobiliza 300 policiais

Suspeito de matar família inteira em fazenda, homem já foi condenado por estupro e é acusado de tentativa de latrocínio, entre outros crimes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 jun 2021, 13h07 - Publicado em 16 jun 2021, 18h58
Imagem mostra Lácaro na frente de banner com logotipos da Polícia Civil de Goiás
Lázaro Barbosa, procurado por chacina em fazenda (Reprodução/Divulgação)
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Lázaro Barbosa de Sousa mobiliza agentes da Polícia Federal, Civil, Militar e Rodoviárias de Goiás e do Distrito Federal em uma busca que dura mais de uma semana. O homem de 32 anos de idade é dono de uma extensa ficha criminal e voltou a chamar a atenção das autoridades após se tornar o principal suspeito de assassinar uma família inteira em uma fazenda na semana passada.

Desde então, trocou tiros com policiais, chegou a fazer outra família refém, ateou o fogo em um carro e mobiliza quase 300 agentes.

QUEM É LÁZARO

Segundo o UOL, Lázaro nasceu na Bahia, na cidade de Barra do Mendes. Seu primeiro crime foi cometido aos 20 anos de idade, quando foi condenado por assassinato na sua cidade natal, mas nunca preso.

Voltou a entrar no radar da polícia em 2011, três anos depois do primeiro delito, em Brasília. Ele foi condenado por estupro e roubo, usando arma de fogo.

Foragido, em março de 2018 chegou a ser preso em Goiás, na cidade de Águas Lindas, mas acabou escapando do cárcere. Em 2020 o homem teria entrado em uma chácara na região de Brasília e agredido idosos, dando uma machadada na cabeça de um deles, onde foi indiciado por tentativa de latrocínio, segundo o UOL.

O crime que deu início a perseguição atual ocorreu na madrugada do dia 9 de junho: Lázaro é suspeito de assassinar quatro pessoas em uma fazenda na cidade de Ceilândia, Distrito Federal. Ele teria sequestrado a mulher Cleonice Marques, 43, depois de assassinar o marido dela, Cláudio Vidal, 48 e os filhos do homem, Carlos Eduardo, de 15 anos e Gustavo Vidal, de 21. Cleonice foi encontrada morta pela polícia.

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Depois do crime, ele foi avistado na cidade de Cocalzinho, também no Distrito Federal. Teria entrado na casa de um policial militar, na zona rural e quando o agente chegou ao endereço, ele levou o caseiro da fazenda como refém.

Após o caso, segundo a polícia, Lázaro entrou em outra fazenda, baleou três pessoas que ali estavam e tentou colocar fogo na propriedade. A PM chegou a ir até o local, mas houve troca de tiros com Lázaro e ele fugiu para a mata.

O homem então roubou um carro e, ao ser surpreendido por uma barreira policial, se escondeu novamente na mata, onde é procurado.

BUSCAS

Na manhã desta quarta-feira (16), após oito dias de buscas, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, afirmou que Lázaro está “cansado e acuado. Dessa forma, fica mais perigoso, mas, também, mais suscetível à nossa chegada”.

Rodney afirma que a polícia cerca uma área cada vez menor e acredita que devem encontrar o criminoso logo. O secretário afirma que Lázaro está na região de Edilândia, um distrito da cidade de Cocalzinho de Goiás.

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