Professores mantêm greve e interditam Marginal em protesto
Docentes da rede estadual aprovaram continuidade da paralisação, iniciada em 16 de março, em assembleia nesta sexta (8)
No início da noite desta sexta (8), professores da rede estadual em greve aprovaram a continuidade da paralisação em assembleia no vão livre do Museu de Arte em São Paulo (Masp).
Os manifestantes iniciaram a marcha no sentido Consolação da Avenida Paulista, em frente ao Masp. A Polícia Militar acompanhou toda a movimentação. Eles seguiram até a Marginal Pinheiros, que ficou bloqueada na altura da Estação Pinheiros da CPTM. Perto das 20h, os professores seguiram para o Largo da Batata. Segundo a PM, havia 1.500 manifestante. Para a Apeoesp, o sindicato do setor, eram 50.000.
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A categoria já marcou uma nova assembleia para a próxima sexta-feira (15), aprovou a manutenção do acampamento de professores em frente à Secretaria Estadual de Educação e disse que terá uma reunião com a pasta na próxima semana.
Na quinta (7), a Justiça decidiu que o corte de salário dos professores em greve é ilegal. Na marcha desta sexta, uma professora, que pediu para não ser identificada, mostrou o holerite à reportagem. Pelos dezessete dias em greve no mês de março, diz ter tido um corte de 1.922,32 reais. “Mas continuo em greve.”
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A gestão do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), considera a negociação salarial “extemporânea” e afirma que a categoria tem o maior piso do país – cerca de 2.400 reais -, além de afirmar que nos últimos quatro anos houve aumento de 45% nos salários. Alckmin cortou parte da remuneração dos professores paralisados no mês de maio, medida suspensa em liminar da Justiça (decisão temporária) a pedido da Apeoesp.
Os docentes, liderados pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), estão paralisados desde o dia 16 de março e pedem 75,33% de reajuste, além de melhorias nas condições de trabalho.
(Com Estadão Conteúdo).