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Aeroportuários realizam greve nesta quarta (31)

Paralisação ocorre em 63 aeroportos do país; em São Paulo, apenas Congonhas adere ao ato

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 5 dez 2016, 15h46 - Publicado em 30 jul 2013, 22h12

A greve dos aeroportuários, programada para a 0 hora desta quarta-feira (31), organizada pelo Sindicato dos Aeroportuários, não prejudicou o movimento do Aeroporto de Congonhas nesta manhã, o único de São Paulo que aderiu ao movimento.

Ao todo, 63 aeroportos administrados pela Infraero participam da paralisação por tempo indeterminado. Em São Paulo, o ato ocorre em um primeiro momento somente no Aeroporto de Congonhas, já que o espaço de Cumbica, em Garulhos, é administrado por outras concessionárias.

Até as 11 horas da manhã, 6 voos haviam sido cancelados e 8 estavam atrasados em Congonhas. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, os atrasos se justificavam pelas más condições do tempo em Porto Alegre e Navegantes, que tiveram seus aeroportos fechados. Os manifestantes chegaram a ocupar duas faixas da avenida Washington Luís, mas pouco tempo depois voltaram para o aeroporto.

O sindicato da categoria estipulava uma adesão de 89% dos trabalhadores, de acordo com assembleias realizadas em todo país. Até a manhã desta quarta, nenhum vôo havia sido cancelado por causa da mobilização.

Segundo o Sindicato dos Aeroportuários (Sina), a categoria negocia melhores condições salariais há aproximadamente três meses, sem retorno. Sendo assim, a principal reivindicação é o reajuste de 16% nos salários, além de melhorias nos benefícios, como, por exemplo, auxílio-creche.

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Os sindicalistas afirmam que alguns funcionários têm salários atrasados e tiveram redução nos benefícios de assistência médica. 

Infraero planeja estratégia

Em nota, a Infraero afirma que “pretende manter os serviços essenciais e a operacionalidade dos aeroportos, com um plano de contingencia, a ser aplicado em caso de necessidade. Isso inclui o remanejamento de empregados, tanto do quadro administrativo como do de escala, de forma a reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves, envolvendo ainda os demais agentes que atuam nos aeroportos“.

Ainda segundo o comunicado, a Infraero alega que os “salários dos empregados estão em dia e que ainda negocia com o sindicato para se chegar a um acordo coletivo que atenda aos interesses do corpo funcional e da empresa“.

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A Gol afirmou, em nota, que pretende acompanhar as ações de contingência em conjunto com os administradores aeroportuários. A companhia recomenda aos passageiros que façam antecipadamente o check-in pela internet, prorroguem a chegada ao local do embarque e identifiquem suas malas com uma etiqueta com nome, endereço e telefone.

Por meio de um comunicado oficial, a TAM afirma que nenhum dos voos programados será afetado e que iniciou nesta terça (30) uma negociação com o Sindicato Nacional dos Aeronautas a respeito de ajuste no seu quadro de tripulantes.

A Azul diz que deve acompanhar a situação nos aeroportos durante o protesto e se dispõe a informar seus clientes sobre qualquer alteração nos voos. Procurada, a Avianca não atendeu à reportagem.

 

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