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Greve no Metrô: sindicato decide suspender paralisação

Em assembleia, categoria opta pela volta ao trabalho na manhã desta terça-feira e vai cobrar readmissão de funcionários

Por Redação VEJASAOPAULO.COM
Atualizado em 1 jun 2017, 17h19 - Publicado em 9 jun 2014, 07h38

Em assembleia na noite desta segunda-feira, o sindicato dos metroviários decidiu suspender por um dia a greve iniciada na última quinta-feira (5). A categoria volta a trabalhar normalmente na manhã desta terça-feira. A paralisação mais longa da história do Metrô havia sido de seis dias, em 1986.

O metroviários farão uma nova rodada de reunião para avaliar se retomam ou não a mobilização. Eles agora vão cobrar do governo do estado a readmissão de 42 funcionários. O governo Alckmin  demitiu os metroviários na manhã de hoje. Inicialmente, eram 60 os desligamentos, mas, nesta tarde, foram confirmados 42.

Segundo o Metrô, os cortes ocorreram porque os grevistas estiveram envolvidos em “atos de vandalismo, depredação do patrimônio público e incitação a pular a catraca”. Esse metroviários foram identificados pelo sistema de câmeras de seguranças das estações.

No início da manhã, a Tropa de Choque prendeu manifestantes que estavam dentro da Estação Ana Rosa do Metrô. Um dos grevistas filmou o momento em que os policiais jogam bomba de efeito moral. No total, treze manifestantes foram encaminhados para o 36º Distrito Policial. O terminal opera normalmente no momento. Acompanhe como está a situação em São Paulo:

Linhas em operação:

Azul-1: entre Saúde e Luz.

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Verde-2: toda a linha.

Vermelha- 3: entre Penha e Marechal Deodoro.

Amarela-4: toda a linha.

Lilás- 5: toda a linha.

 

18h40 – Reunião entre governo e sindicato acaba sem acordo. Grevista vão decidir se mantém a greve. No encontro, os sindicalistas pediram a readmissão dos grevistas demitidos na manhã de hoje. O governo manteve sua decisão de desligar os funcionários.

17h50- Linha 2-Verde funciona plenamente, segundo o Metrô.

17h12 – Na tarde desta segunda-feira, o governador Geraldo Alckmin, em agenda pública, afirmou que o govenro não fará novas demissões para aqueles que voltarem ao trabalho. “À medida que a greve foi declarada abusiva, se as pessoas não voltam a trabalhar, o Metrô não pode funcionar e elas precisam ser desligadas, e por justa causa. Aqueles que voltarem não serão demitidos. Os que foram demitidos não foi em razão só da greve, tiveram outros fatos. Mas isso o Metrô falará.” O Metrô informou que as 60 demissões ocorreram porque os grevistas em questão foram aqueles que, além da paralisação, estiveram envolvidos em “atos de vandalismo, depredação do patrimônio público e incitação a pular catraca”. Esses funcionários foram identificados pelo sistema de câmeras de segurança das estações.

16h35 – A reunião entre integrantes do Estado e do sindicato dos metroviários é paralisada momentaneamente. Sindicalistas fazem uma lista com as prioridades que não abrem mão. Metrô e secretário falam agora com o governador Geraldo Alckmim para dar um parecer do que foi tratado até o momento.

16h20 – Com a falta de agentes de segurança do Metrô por causa da greve, uma espécie de feira-livre se formou na Estação Tatuapé. Nesta segunda-feira (9), cerca de vinte ambulantes aproveitaram a situação  para vender camisas da seleção brasileira e produtos eletrônicos. Os comerciantes afirmaram que não costumam atuar no local.

16h13 – O senador petista Eduardo Suplicy, conviado a participar da reunião, deixo a sala de audiência há poucos instantes. “Minha sugestao foi de encerrar a greve. Acho que com bom-senso é possível chegar a ua conclusão”, afirmou suplicy. Ele disse ainda que acreditar que a paralisação dos metroviários chegue ao fim ainda hoje.

16h – Na reunião na Superintendência Regional do Trabalho estão reunidos o secretário estadual de Transportes, Jurandir Fernandes, o presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino dos Prazeres Júnior, e integrantes de forças sindicais. A reunião ocorre a portas fechadas. Depois da reunião, os metroviários farão nova assembleia.

13h47 – Representantes do sindicato, das centrais sindicais, do Metrô e o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, participam às 15h de uma reunião de conciliação na Superintendência Regional do Trabalho. Logo após, os trabalhadores devem realizar uma nova assembleia para definir sobre a continuação ou não da paralisação.

 

13h08 – Cerca de sessenta pessoas aproveitaram a greve dos metroviários e pularam a catraca para embarcar gratuitamente na Estação da Sé. Sem quebrara nada, o grupo embarcou sentido Zona Sul. A Polícia Militar agora está no local para evitar situações semelhantes.

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12h51 – Após a confusão logo cedo na Estação Ana Rosa, onde a Tropa de Choque utilizou bombas de efeito moral contra os grevistas para conseguir liberar o terminal, o movimento é muito intenso no local. Para aproveitar a grande quantidade de pessoas circulando pelas plataformas, o músico Pablo Nomas toca músicas clássicas no violino para os passageiros. “Estou aqui para tentar acalmar os ânimos. Mas já fui expulso duas vezes pelos seguranças.”

12h10 – O coordenador de relações institucionais da Secretaria de Transportes Metropolitanos, Roberto Arantes, esteve no evento e garantiu que o governo estadual tem um plano de contingência caso o transporte sobre trilhos – principalmente o Metrô – não funcione na quinta-feira (12). “Não podemos revelar detalhes da operação, mas acreditamos que a CPTM pode absorver boa parte dos torcedores em um eventual problema. Também acionaremos os ônibus do Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese).”

12h – Durante evento de apresentação da Copa do Mundo na cidade na manhã desta segunda-feira (9), o prefeito Fernando Haddad disse estar “bastante confiante” em relação à Copa. Ele comentou também a situação do transporte público. “Estamos seguros que São Paulo fez o que estava programado fazer. Nossa expectativa é que os problemas (em relação ao metrô) sejam solucionados conforme a lei. Passei por exatamente a mesma situação há duas semanas com a greve dos ônibus e, no meu caso, ainda mais grave, porque houve um acordo salarial aceito em assembleia.”

Greve Metrô
Greve Metrô ()

11h06 – Os sindicalistas não foram recebidos pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, na manhã desta segunda-feira (9). “Somente o Peter Walker (adjunto) está na Secretaria. Ele não tem autonomia para conversar conosco”, disse o presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres. Com isso, os sindicalistas encerraram a manifestação. O grupo agora segue para a sede do sindicato, onde às 13h acontece uma nova assembleia.

10h44 – Grevistas chegaram ao prédio da Secretaria de Transportes Metropolitanos, na Rua Boa Vista. Policiais da Companhia de Apoio Especial (Caep) estão no local. Eles fecham a entrada do edifício. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) recomenda que os motoristas evitem a região.

10h37 – As estações Tatuapé e Belém foram abertas às 9h55. Com isso, as linhas que trabalham parcialmente no momento são: Azul-1, entre Ana Rosa e Luz; Verde-2, entre Ana Rosa e Clínicas; e Vermelha- 3, entre Tatuapé e Marechal Deodoro. As linhas Amarela-4 e Lilás- 5 trabalham normalmente.

10h16 – Com o auxílio de aproximadamente mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) da ocupação Copa do Povo, os metroviários deixaram a Praça da Sé e seguem para a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, na Rua Boa Vista.

10h01 – VÍDEO: Grevista registra o momento em que a Tropa de Choque entra na Estação Ana Rosa e joga bomba de efeito moral. Confira!

9h41 – O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, disse que o governo está inflamando a categoria com as demissões. “A intenção é intimidar os trabalhadores, mas a categoria vai se inflamar. Ao invés de diminuir o problema, vai aumentar. Não se pode atuar como moleque, tem que atuar como governante”, afirmou Prazeres para VEJASAOPAULO.COM. Mais cedo, o Metrô confirmou a demissão de sessenta trabalhadores. “Estamos emitindo mais ou menos seis dezenas de demissões por justa causa, aqueles que já foram catalogados, com provas materiais de vandalismo, aqueles que barraram fisicamente, que incitaram a população a pular a catraca”, declarou o secretário Jurandir Fernandes em entrevista para a rádio Jovem Pan. Ele confirmou ainda que os trabalhadores que faltaram também serão demitidos por justa causa.

9h20 – A Estação Marechal Deodoro foi aberta às 8h45. Com isso, as linhas que trabalham parcialmente no momento são: Azul-1, entre Ana Rosa e Luz; Verde-2, entre Ana Rosa e Clínicas; e Vermelha- 3, entre Bresser-Mooca e Marechal Deodoro. As linhas Amarela-4 e Lilás- 5 trabalham normalmente.

9h – Sessenta grevistas foram demitidos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do Metrô. Entretanto, os nomes dos trabalhadores não foram divulgados. Mais cedo, a Polícia Militar prendeu na Estação Ana Rosa e encaminhou para o 36º Distrito Policial treze metroviários.

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8h39 – Os cerca de 300 grevistas que saíram em passeata da Rua Vergueiro, em frente à Estação Ana Rosa, já estão na Praça da Sé. Eles aguardam a chegada de ônibus com integrantes do MTST. Logo após, o grupo deve caminhar até a Secretaria de Transportes Metropolitanos para tentar negociar com o secretário Jurandir Fernandes.

8h20 – São Paulo registrou 146 quilômetros de congestionamento às 8h desta segunda-feira (9), índice considerado acima de média para o horário, que é de 62 a 96 quilômetros. As piores vias no momento são: Radial Leste, sentido centro, da Praça Divinolândia até o Viaduto Pires do Rio; Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, da Ponte Aricanduva até a Ponte das Bandeiras; Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, da Ponte Júlio de Mesquita Neto até a Rodovia Castelo Branco; e Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, do Hospital Vila Maria até a Ponte das Bandeiras.

Metrô Estação Brás
Metrô Estação Brás ()

VÍDEO: A paralisação dos funcionários do Metrô em São Paulo expôs a precariedade do transporte público na cidade a poucos dias da abertura da Copa. Entenda o caso.

8h04 – O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, disse que estava negociando a saída pacífica dos grevistas da Estação Ana Rosa quando a Polícia Militar jogou bombas de efeito moral contra o grupo. “Foi uma truculência. Não precisava acontecer isso.”

7h52 – Grevistas voltaram a bloquear a pista sentido centro da Rua Vergueiro. O grupo pretende seguir em passeata até a Praça da Sé para se encontrar com integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto. De lá, eles devem seguir até a Secretaria de Transportes Metropolitanos para tentar negociar com o secretário Jurandir Fernandes. “São trabalhadores que exerciam o direito de greve e foram surpreendidos pela polícia e impedidos de sair”, disse o sindicalista Alex Fernandes.

7h44 – Cerca de 300 pessoas permanecem na Estação Ana Rosa esperando a liberação do local. Segundo o major Cabanas, treze metroviários que estão no terminal serão encaminhados para o 36º DP.

7h31 – Os grevistas afirmam que 15 manifestantes ainda estão presos pela Polícia Militar dentro da Estação Ana Rosa do Metrô. Mais cedo, aproximadamente setenta metroviários estavam retidos no local. Entretanto, alguns conseguiram fugir correndo.

7h23 – A Companhia de Engenharia de Tráfego registrou 90 quilômetros de congestionamento às 7h desta segunda-feira (9). No momento, as piores vias são: Radial Leste, sentido centro, da Praça Divinolândia até o Viaduto Pires do Rio; Marginal Tietê, sentido Rodovia Castelo Branco, do Hospital Vila Maria até a Ponte das Bandeiras; e Marginal Pinheiros, sentido Interlagos, da Rodovia Castelo Branco até a Ponte Cidade Universitária.

7h17 – A maioria dos manifestantes dispersou da Rua Vergueiro após a Tropa de Choque usar bombas de efeito moral para liberar a via. O trânsito na pista sentido Vila Mariana acabou de ser liberado. Mais cedo, os policiais prenderam os grevistas dentro da Estação Ana Rosa. Entretanto, o grupo conseguiu deixar o local correndo.

Greve Metrô
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6h55 – A Tropa de Choque usou bombas de efeito moral para retirar os manifestantes que ocupam a Avenida Vergueiro, ao lado da Estação Ana Rosa do Metrô. Grevistas montaram uma barricada no local para evitar o avanço da Polícia Militar.

6h48 – No momento, três linhas funcionam parcialmente: Azul-1, entre Paraíso e Luz; Verde-2, entre Paraíso e Clínicas; e Vermelha- 3, entre Bresser-Mooca e Santa Cecília. As linhas Amarela-4 e Lilás- 5 trabalham normalmente.

6h30 – Metroviários e integrantes de movimentos sociais realizam uma manifestação em frente à Estação Ana Rosa do Metrô. O grupo deve caminhar até a Secretaria de Transportes. Por causa do ato, a Rua Vergueiro está interditada no momento.

6h10 – Por causa da greve dos metroviários, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu novamente o rodízio municipal de veículos nesta segunda-feira (9). Com isso, os carros com placas que terminam em um e dois podem trafegar pelo centro expandido sem restrição no horário de pico.

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