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Greve de funcionários da CPTM é suspensa

Serviço deve ser restabelecido até o fim desta tarde; ferroviários fazem nova assembleia no próximo dia 11

Por Veja São Paulo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h49 - Publicado em 3 jun 2015, 15h48

O sindicato dos ferroviários de São Paulo decidiu encerrar a paralisação que afetou parcialmente o serviço de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na madrugada e na manhã desta quarta (3), mesmo sem aumento de salário. A categoria, no entanto, realizará nova assembleia e uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho no próximo dia 11 para reavaliar as mudanças e a possibilidade de nova paralisação. O serviço deve ser restabelecido até o final da tarde.

+ Greve afetou quatro linhas de trens da CPTM

As linhas prejudicadas foram: a linha 7, com operação entre as estações Palmeiras-Barra Funda e Francisco Morato; a linha 11, operando entre as estações Luz e Guaianases; e as linhas 10 e 12, que estão totalmente paralisadas.

Mais cedo, passageiros revoltados com a greve provocaram um tumulto na estação Francisco Morato, na região metropolitana de São Paulo. Um muro chegou a ser derrubado por vândalos e a Polícia Militar usou bombas de gás. Uma pessoa foi detida sob suspeita de provocar os atos de vandalismo.

Em nota, a CPTM diz considerar “irresponsável” a decisão de entrar em greve. “Embora respeite o direito de greve, a CPTM ressalta que a paralisação do sistema prejudicará quase 3 milhões de usuários” que utilizam diariamente a rede de trens. A empresa tem cerca de 8 800 funcionários nas seis linhas.

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CPTM
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Por causa da paralisação, a SPTrans ampliou o número de ônibus que circulam nas regiões onde as estações estão fechadas. Apesar da greve, o rodízio de veículos em São Paulo não foi suspenso, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego.

Negociações

Os ferroviários reivindicam reajuste salarial de 7,89%, além de 10% de aumento real. A CPTM ofereceu reajuste de 6,6527%, com adicional de 1% e reajuste de 10% sobre os benefícios. Outra proposta oferecida foi de aumento de 8,25% sobre salário e benefícios.

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O Tribunal Regional do Trabalho sugeriu reajuste de 6,6527%, além de aumento (IPC) + 1% de reajuste e 15% de aumento nos benefícios.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Ferroviários, Mauricio Alves de Matos, sempre houve distorção entre os benefícios aos metroviários e ferroviários. “Lá (metroviários) são sempre maiores. Pedimos uma igualdade e a reposta da CPTM foi reajuste de 8,25% para salário e benefícios, muito aquém do que a categoria esperava”.

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