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Grávida morta em acidente mandou mensagem sobre sonho com irmão gêmeo antes de colisão

Márcia Gomes, de 25 anos, morreu após carreta colidir com o carro em que ela estava, no interior de São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 jun 2021, 13h21 - Publicado em 26 jun 2021, 13h18

Márcia Gomes, de 25 anos, estava grávida de seis meses quando morreu em um acidente na rodovia Rodovia Eliéser Montenegro Magalhães (SP-463), em Auriflama, no interior de São Paulo. Minutos antes de o carro em que ela estava ser atingido por um caminhão carregado de cestas básicas, na manhã de terça-feira (22), a jovem enviou mensagens para a irmã mais velha, Vanessa, contando que teve um pesadelo com seu gêmeo, Marcelo. Nele, o rapaz se acidentava e morria. As informações são do UOL.

“Ela me mandou uma mensagem perguntando se o nosso irmão estava bem, falando: ‘você sabe se o Marcelo está bem? eu tive um sonho com ele, em que ele sofria um acidente de moto, e ele morria, irmã’. Aí eu respondi na mesma hora com um áudio, falei: ‘não esquenta não, ele quase não está andando de moto, mas eu vou falar com ele e você fala com ele também’. Ela mandou 07h42, eu respondi 07h44, mas ela não chegou a ouvir”, detalhou Vanessa em entrevista ao UOL.

Márcia, o namorado Lucas Stuky e a sogra Ana Maria Lopes morreram no acidente.

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A irmã lembra da jovem como uma mulher “desgarrada” da família, que saiu de casa no Espírito Santo aos 18 anos e já tinha morado no Chile antes de se mudar para São Paulo.

O último encontro entre as duas aconteceu há 1 ano e 7 meses, no velório do avô, quando Márcia já morava em Araçatuba, onde conheceu Lucas, que Vanessa nunca chegou a conhecer pessoalmente.

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“Ela saiu de casa muito nova, ela sempre foi muito desgarrada, sempre gostou de viver os sonhos dela, sempre gostou de viajar. Então a gente não tinha tanto contato, ela nunca falava pra gente ao certo aonde ela estava”, detalha.

Por mais que Márcia desejasse que a irmã voltasse para o Espírito Santo, a jovem estava animada com a ideia de ter a própria família no interior de São Paulo, realizando o sonho de ser mãe.

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“De janeiro pra cá, quando ela descobriu a gravidez, a gente passou a ter muito contato, ela me ligava todos os dias. Eu pedia pra ela voltar pra cá, pra gente ajudar ela, mas o sonho dela era ter a própria família. Ela falava que estava muito feliz, porque o bebê dela estava saudável”, conta Vanessa, lembrando o “sinal” dado pela última mensagem de Márcia.

Foto de moça grávida posando de lado, em frente a um espelho.
Márcia estava grávida de seis meses; bebê se chamaria João Lucas. (Arquivo Pessoal/Reprodução)

“Agora a gente não tem o que fazer, mas se eu soubesse que poderia ser um sinal, eu teria feito algo. Eu não sabia que ela estava na estrada, ela não falou pra mim que estava viajando”, conclui.

Vanessa recebeu a notícia da morte de uma cunhada de Márcia, namorada do irmão de Lucas. A jovem foi sepultada na manhã de ontem no Espírito Santo.

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