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Covid-19: governo de São Paulo confirma circulação da variante delta

Gestão trabalha com possibilidade de diminuir intervalo entre aplicação de vacinas; capital também vê indícios de transmissão comunitária

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h56 - Publicado em 7 jul 2021, 16h42
Imagem gráfica mostra o vírus SARS-CoV-2
Imagem gráfica mostra o vírus SARS-CoV-2: já há outra variante (Pixabay/Veja SP)
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O governo de São Paulo confirmou que a variante delta da Covid-19 está circulando no estado entre pessoas que não viajaram ao exterior. A informação foi dada nesta quarta-feira (7), durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes. Também está sendo analisada a possibilidade de reduzir os intervalos de segunda dose das vacinas que têm espaço de três meses entre elas. 

Segundo o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, será preciso fazer uma nova avaliação do prazo de imunização completa das vacinas da AstraZeneca  e da Pfizer em busca de obter uma melhor resposta contra a variante. “Essas vacinas que têm intervalo de três meses, obviamente que você só vai completar a imunidade passados quase quatro meses da primeira dose. Então, sem dúvida, a possibilidade de antecipação da segunda dose para essas vacinas deve ser considerada, sim”

Ele complementa dizendo que a antecipação da segunda dose é uma medida a ser considerada e seria correta. “(Mesmo que) as vacinas possam não responder à variante delta de uma maneira geral, o fato de ter a imunidade completa ajuda substancialmente”, explica.

LEIA TAMBÉM: Prefeitura fala sobre estado de saúde de 1º paciente com variante delta

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, destacou a necessidade de conseguir mais doses dessas vacinas em específico para conseguir esse adiantamento. “É importante lembrarmos que também precisamos ter mais doses de vacinas, principalmente das outras vacinas, Pfizer, AstraZeneca, para que esse intervalo entre uma dose e outra possa ser, sim, estabelecido. Se não tivermos esse alento dado pela chancela e liberação do próprio Ministério da Saúde, que coordena o PNI, por mais que essa decisão aconteça, ela operacionalmente terá entraves”, diz, cobrando o governo federal. 

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Imagem do secretário Jean Gorinchteyn falando ao microfone em coletiva de imprensa
Secretário da saúde, Jean Gorinchteyn (Divulgação/Governo de São Paulo/Veja SP)

Circulação na capital

A prefeitura de São Paulo confirma haver indícios de transmissão comunitária da variante delta da Covid-19 na cidade. Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde, a Covisa, o caso identificado na capital na última segunda-feira (5) sugere essa forma de infecção pelo vírus. 

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, o morador de 45 anos que contraiu essa cepa teve apenas sintomas leves. Ele trabalhava em casa, não havia viajado recentemente e nem teve contato com outros viajantes. A Covisa está fazendo o inquérito epidemiológico para entender como se deu essa contaminação. É considerada a possibilidade da infecção ter ocorrido na região em que o paciente mora. 

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A mulher, o filho e o enteado do homem diagnosticado com a variante também apresentaram sintomas da doença. Os três continuam em isolamento e estão sendo monitorados. O caso só foi descoberto no dia 21 de junho, dois dias depois que o homem fez o teste. 

Como prevenção, barreira sanitárias foram instaladas em terminais rodoviários e aeroportos para fazer o monitoramento de uma possível circulação do vírus. Na Zona Leste, o Hospital Geral de Guaianases possui leitos reservados para casos exclusivos desse tipo de variante. 

De acordo com o Ministério da Saúde, este foi o 15° caso confirmado da variante no Brasil. Anteriormente, ela era conhecida como B.1.617.2 e foi identificada pela primeira vez na Índia. Dois óbitos aconteceram no país devido à essa cepa: um no Maranhão e outro no Paraná.

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