Gestão Haddad prioriza ciclovias no centro
Das 32 subprefeituras da cidade, seis, as mais periféricas da cidade, ainda não têm faixa para ciclistas
As ciclovias, bandeira da gestão Fernando Haddad, não têm recebido tratamento igual na cidade. Enquanto as faixas para bicicletas nos bairros centrais são, em geral, bem sinalizadas e contam com boas condições de tráfego. Já aquelas instaladas na periferia sofrem com sujeira, buracos, falta de sinalização, de iluminação. Algumas ainda têm lama pelo caminho, como mostrou reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (8).
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A reportagem mostra os problemas enfrentados por ciclistas que trafegam na Avenida Bento Guelfi, na Zona Leste da cidade. Ali, além de apagada, a via é tomada por barro.
Em maio deste ano, VEJA SÃO PAULO visitou o local e constatou vários problemas. Os usuários a apelidaram de “ciclomorte” por ter sido instalada no meio da avenida, dividindo o fluxo de carros.
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Além dos problemas nas pistas, a reportagem destacou que nas áreas mais afastadas a ciclovias são mais escassas. Das 32 subprefeituras da capital, seis ainda não têm faixas exclusivas para ciclistas. Entre elas estão Sapopemba, Itaim Paulista e Guainases, na Zona Leste, e M’Boi Mirim, Cidade Ademar e Parelheiros, na Zona Sul.
Ao jornal, o diretor de planejamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Tadeu Leite, disse que as ciclovias chegam a alguns pontos extremos da cidade antes de outras melhorias de infraestrutura na região. Leite afirma que os bairros periféricos demandam outras reformas, mais complexas.