Alckmin vira réu por caixa 2, corrupção e lavagem de dinheiro

O MP diz que ex-governador recebeu recursos sob o uso de codinomes, como "pastel", "pudim" e "bolero"

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 jul 2020, 09h47 - Publicado em 30 jul 2020, 19h23
Imagem de rosto de Geraldo Alckmin
Geraldo Alckmin: tucano lidera pesquisas para o governo de São Paulo  (RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/Veja SP)
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O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) virou réu por falsidade ideológica eleitoral (“caixa dois”), corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia do Ministério Público foi aceita pela Justiça Eleitoral de São Paulo.

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Segundo o MP, Alckmin recebeu dinheiro da Odebrecht em dois momentos. Teriam sido 2 milhões de reais em espécie durante a campanha eleitoral de 2010, enviados ao escritório de Adhemar César Ribeiro, cunhado de Alckmin, e 9 milhões de reais para o tesoureiro Marcos Antônio Monteiro quando o tucano disputou o pleito em 2014.

De acordo com o MP, as doações não foram registradas nas prestações de contas do ex-governador, o que configura crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica. Também foram feitas por meios ilegais, como por doleiros, para dificultar o rastreamento, o que resulta em lavagem de dinheiro.

O MP diz ainda que Alckmin recebeu os recursos sob o uso de diversos codinomes, como “pastel”, “pudim” e “bolero”.

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Os advogados de Geraldo Alckmin, governador de 2001 a 2006 e de 2011 a 2018, negam todas as acusações e afirma que, agora, Alckmin terá a chance de “se defender e de contraditar as falsas e injustas acusações de que está sendo vítima e, principalmente, de provar a sua improcedência.

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