Confira as maiores gafes durante as eleições de 2014
Passinho do Romano, "pum" ao vivo e invasão em redes sociais são algumas das escorregadas dos candidatos; confira as melhores
Durante o período de eleições, vale, praticamente, tudo para alguns candidatos que pretendem ser eleitos. Isso se reflete no dia a dia dele e acaba gerando uma porção de gafes, enquanto a campanha se desenrola.
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Grande parte das “pérolas” ocorrem durante os debates presidenciais. No último encontro entre os candidatos, por exemplo, Levy Fidelix (PRTB) e Luciana Genro (PSOL) foram os destaques na internet. Do outro lado, postulantes ao cardo de deputado e até mesmo jornalistas que trabalham na cobertura do evento protagonizaram momentos interessantes.
Listamos algumas das gafes envolvendo as eleições de 2014, que chamaram atenção durante a campanha:
Marina Silva voltando atrás: depois de divulgar seu programa de governo, a candidata do PSB voltou a atrás no texto que falava sobre o casamento homossexual. Isso fez, inclusive, com que o ator norte-americano Mark Ruffalo retirasse seu apoio à campanha, alegando que não pode torcer por uma candidata que ‘tem uma aproximação difícil com temas como o casamento gay’.
Levy Fidelix critica homossexuais: durante o debate dos presidenciáveis exibido na TV Record, o candidato Levy Fidelix (PRTB) provocou polêmica ao tecer uma série de comentários ofensivos e preconceituosos contra os homossexuais. “Aparelho excretor não reproduz (…). Vamos acabar com essa historinha”. Nas redes sociais, os internautas ficaram indignados com as declarações do candidato e lançaram a hashtag #LevyVocêÉNojento.
https://youtube.com/watch?v=fROdNDk0Bvk
Paródia que custou caro: o candidato a deputado federal Tiririca fez uma paródia da canção O Portão, de Erasmo e Roberto Carlos, em sua campanha. Durante o comercial ele cantava “Eu votei, de novo vou votar. Tiririca, Brasília é seu lugar”. A gravadora responsável pelos direitos autorais chegou a processar o candidato, que manteve a campanha no ar e teceu outras diversas propangas humorísticas pedindo votos.
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Eduardo Jorge sem muita opinião: durante o debate no SBT, o candidato Levy Fidelix foi acusado de fazer parte de um partido que faz ataques terceirizados nas eleições e foi chamado de ‘nanico’. O comentário sobre essa opinião, após a resposta de Fidelix, caberia a Eduardo Jorge. Sem muito interesse pelo que foi dito, ele comentou: “Eu não tenho nada a ver com isso”. Logo, a declaração de Jorge se tornou meme na internet.
Receber pedido de voto por Facebook: sem dúvida, essa é uma das eleições onde a presença de candidatos nas redes sociais se fez mais presente. Tamanha inclusão fez, inclusive, com que alguns políticos tomassem liberdade de enviar mensagens insistentes com pedidos de votos para centenas de pessoas na rede. Logo, tiveram diversas acusações de “denúncia” por meio do Facebook, por exemplo. Algumas páginas chegaram a ser retiradas do ar.
“Batalha do passinho”: durante as viagens de campanha e em contato com a diversidade do povo brasileiro, vale tudo para entrar no clima. Inclusive, dançar. E foi isso que a candidata Dilma Rousseff (PT) fez durante um encontro com representantes de movimentos da juventude em Belo Horizonte (MG). A petista assistiu a “batalha do passinho”, uma apresentação de funk, e tratou logo de arriscar algumas manobras. Claro, virou sucesso na web.
Vídeo de “Eduardo, o Jorge”: com tempo enxuto na TV, o candidato do PV precisou tirar leite de pedra para se fazer presente na eleição. Dessa forma, transformou a música Don’t Worry, Be Happy, do cantor Bobby McFerrin, em um jingle que tinha no refrão: “Eduardo, o Jorge”. Porém, a Universal Music mandou retirar a propanga do ar, por questões de direito autoral.
“Pum” e escorregada no português: o candidato do PSC à presidência Pastor Everaldo foi alvo de uma montagem na internet, insinuando que ele teria soltado um pum durante uma entrevista do Jornal Nacional, na TV Globo. A repercussão foi tamanha, que o vídeo teve cerca de 3 milhões de visualizações. Outro assunto que fez o candidato circular na web, foi um deslize que cometeu durante um dos debates onde bradou “queremos que isso ‘seje’ destacado…”.
Aécio enaltece nome de concorrente: durante uma de suas inúmeras viagens de campanha, ao citar o plano elaborado pelo coordenador da área de sustentabilidade de seu plano de governo, Fábio Feldmann, Aécio cometeu uma gafe ao confundí-lo com Walter Feldman, coordenador da campanha da adversária Marina Silva. Corrigido pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que o acompanhava na ocasião, o tucado emendou: “Esse é o nosso Feldmann”.
https://youtube.com/watch?v=VIgbbMQSV3A
“Você não me avisou, amor!”: essa gafe não envolve nenhum candidato específico, mas chamou atenção do público. Durante a exibição do Jornal GloboNews, a apresentadora Carla Lopes chamou a repórter Fernanda Galvão, para falar sobre a agenda dos candidatos à presidência. Fernanda comentou apenas a agenda de Marina Silva e encerrou sua fala. Carla, por sua vez, agradeceu e desejou “uma boa noite”. Depois de uma pausa de alguns segundos, a âncora voltou atrás e questionou a repórter sobre a agenda dos demais presidenciáveis. “Você não me avisou, amor”, protestou Fernanda.