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Filha do cantor Belchior está envolvida em morte de suspeito de pedofilia

Assassinato aconteceu em agosto de 2019; Isabella teve ajuda da namorada, que teria marcado encontro para extorquir a vítima

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 ago 2020, 12h55 - Publicado em 14 ago 2020, 12h52

Isabela Menegheli Belchior, 26, filha do cantor Belchior, falecido em 2017, e Jaqueline Priscila Dornelas Chaves, 31, são suspeitas de assassinar o metalúrgico Leizer Buchiwieser dos Santos. O homem estava desaparecido desde agosto de 2019 e foi encontrado morto em setembro do mesmo ano. Na última quinta-feira (13), elas se apresentaram à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, no interior de São Paulo.

Segundo o G1, a polícia relatou que Santos era pedófilo e marcava programas sexuais pelas redes sociais, oferecendo um pagamento maior se houvesse o envolvimento de crianças. Jaqueline teria marcado um encontro com Leizer em que prometeu levar a sobrinha de três anos, mas a intenção seria a de extorquir o homem. Ela foi até uma casa, no Jardim Tangará, com a criança, Isabela e mais dois homens. 

Uma das versões diz que Jaqueline e Isabela pegaram o dinheiro e o ofenderam, mas ele reagiu e agrediu uma delas. Os dois homens, então, esfaquearam o metalúrgico. Depois, sacaram 500 reais do cartão da vítima e o grupo abandonou o corpo com o pés e mãos amarrados em um local, e queimaram o carro de Leizer em outra área.

De acordo com a advogada de Jaqueline, Fabiana Carlino Luchesi, a história é outra. “Ela [Jaqueline] relatou que fazia programas e conheceu a vítima num site. Que a princípio a vítima fez perguntas se a acusada poderia levar uma criança para participar do programa, mas Jaqueline começou achar tudo muito estranho. No dia dos fatos, se encontraram em um posto de gasolina e a acusada dispensou a vítima proferindo, inclusive, alguns xingamentos, e após, deixou sua esposa em casa e saiu com sua sobrinha. A vítima seguiu Isabela e invadiu a casa onde ela estava e passou a agredi-la, a qual usou uma faca para se defender. Sendo que Jaqueline somente tomou conhecimento do ocorrido quando tudo já tinha acontecido. Importante acrescentar que em momento algum foi subtraído qualquer quantia ou objeto da vítima”, relatou Fabiana.

Gilberto de Aquino, delegado da DIG, não se convenceu com a versão das duas mulheres: “Elas disseram que não aconteceu dessa forma, que ocorreu no posto onde elas foram tirar satisfação com ele e que foram seguidas até a casa onde aconteceu o crime e lá onde estavam o pai e tio da criança, mas a gente não acredita nessa versão. A versão mais coerente em relação aos fatos foi a atração de Leizer para prática criminosa de pedofilia, e lá ele caiu numa emboscada e acabou sendo assassinado pelos quatro envolvidos”, afirmou.

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Em março, as duas mulheres e os outros dois homens foragidos tiveram o decreto de prisão temporária por latrocínio (quando a vítima é morta logo após ser roubada) expedido. Agora, segundo o delegado, Jaqueline e Isabela cumprirão prisão temporária por 30 dias e, depois, ele fará o pedido de prisão preventiva sem prazo de término. 

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