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Polícia barra festa ‘Corona Trance’, que seria realizada em Ribeirão Preto

Empresário de 40 anos que é proprietário do espaço onde seria o evento neste fim de semana teve a prisão preventiva decretada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 mar 2020, 12h35 - Publicado em 22 mar 2020, 11h58

Um empresário de 40 anos teve a prisão preventiva decretada por suspeita de tentar promover uma rave em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, em meio à pandemia de coronavírus. A prefeitura da cidade declarou situação de emergência e, no sábado (21), registrou os primeiros casos da doença. Evitar aglomerações estava entre as recomendações divulgadas pelo poder público.

De acordo com o flyer do evento, a festa intitulada ‘Corona Trance’, em alusão ao Covid-19, seria realizada neste fim de semana numa área do Parque Industrial Tranquinho. A entrada custaria 20 reais.

Flyer da festa: prevista para esse fim de semana (Reprodução/Reprodução)
O juiz plantonista Hélio Benedini Ravagnani disse, em entrevista ao portal G1, que “não é possível admitir tamanha afronta como essa. (…) Em plena situação de emergência vem disseminar a propagação do vírus com a promoção de uma festa, inclusive com nome sugestivo, deixando evidenciada sua intenção. A realização do evento poderia contaminar um número incontável de pessoas, atravancando e assolando ainda mais o sistema público de saúde“.

Após receberem denúncias, policiais militares fizeram a autuação da área na sexta (20), quando encontraram alimentos, como espetinhos, sem validades marcadas, piscina sem tratamento e ligações ilícitas de água e energia.

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O empresário teve a prisão preventiva decretada pela Justiça por infração de medida sanitária preventiva, além de ser indiciado em flagrante por furto de água e energia e crime contra as relações de consumo.

Segundo a defesa, o empresário é apenas proprietário do local e não tinha conhecimento do motivo da locação. O inquérito está em andamento na Polícia Civil.

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