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O estilista Carlos Saade cuida do figurino de artistas populares

Com clientes que vão de Cauby Peixoto a Luan Santana, carioca é o rei na capital das roupas de astros

Por Gabriel Bentley
Atualizado em 1 jun 2017, 16h15 - Publicado em 25 mar 2016, 00h00

O slogan da Hobi Club, “Vestindo mitos”, cai bem à loja, localizada na Alameda Lorena. No endereço de fachada de vidro, adornada por colunas dóricas, chamam atenção os ternos com estampas e pedrarias, sob medida para artistas populares há décadas e chegados a um figurino espalhafatoso, a exemplo de Cauby Peixoto, Sidney Magal e do grupo Roupa Nova.“Meus clientes são pessoas que fazem muito sucesso”, orgulha-se o dono do pedaço, Carlos Saade, de 52 anos.

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Nos últimos tempos, os negócios ganharam um novo fôlego graças à redescoberta de seu trabalho por astros musicais da nova geração, sobretudo os sertanejos. A onda começou com cantores como Fernando e Sorocaba, Luan Santana e Michel Teló ostentando suas criações. Mas o coroamento veio como início da carreira-solo de Wesley Safadão, que chamou atenção ao explodir nas paradas, no ano passado, com camisas cintilantes e bordadas compradas na Hobi Club.

Fernando sertanejo
Fernando sertanejo ()
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O profissional cobra a partir de 1 500 reais por um terno e desenha as peças auxiliado por três pessoas. Nascido no Rio, ele é filho do empresário Humberto Saade, criador da marca de jeans Dijon. Formou-se em moda no Institut Bordelais de Bordeaux, na França, e montou com o irmão caçula, Ricardo, a Hobi do Rio, em 1986, que continua em funcionamento. Em 2001, os dois decidiram dividir-se em duas frentes, e Carlos chegou à capital paulista.

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Um de seus clientes mais antigos, Cauby Peixoto, ajudou na propaganda boca a boca. “Conheci a marca pelo Cauby, que me aconselhou a usar roupas dignas de um príncipe”, conta o cantor português Roberto Leal, freguês assíduo do lugar. Figurinistas da Globo usaram o acervo da loja para vestir o personagem Agostinho Carrara, de A Grande Família. A fim de assumir de vez a vocação para o showbiz, Carlos abriu, em 2014, um estúdio no andar de cima da loja, onde cobra 4 000 reais por música gravada. “Quero que o artista faça sua produção de moda no provador, registre o CD e saia pronto para os palcos”, afirma.

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