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Estação Campo Belo é entregue com goteiras, poças e sem portas automáticas

Obra foi inaugurada nesta segunda (8), após uma série de atrasos. A Linha 5-Lilás passa a ter todas as 17 estações em funcionamento

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 9 abr 2019, 09h14 - Publicado em 9 abr 2019, 09h13

Com goteiras e poças d’água e sem portas automáticas nas plataformas, a Estação Campo Belo foi inaugurada nesta segunda (8), após uma série de atrasos, completando a Linha 5-Lilás, que passou a ter todas as 17 estações em funcionamento. Nos 20 quilômetros de extensão, a linha atende a Zona Sul, ligando o Capão Redondo à Chácara Klabin, e transporta diariamente 550 mil passageiros em média. 

Usuários elogiam rapidez, limpeza e imponência das estações, mas se queixam de goteiras, ausência de portas automáticas e até falta de elevador nas estações do ramal. As portas automáticas nas plataformas já começaram a ser instaladas em algumas estações, como a Santa Cruz. Na AACD-Servidor, somente a plataforma no sentido Capão Redondo tem portas automáticas; a estrutura do lado oposto, sentido Chácara Klabin, está em fase de implementação.

A previsão inicial era de que a Linha 5-Lilás fosse entregue em 2016. Em julho do ano passado, a Companhia do Metropolitano informou que haveria novos atrasos no cronograma das estações que seriam inauguradas no primeiro semestre de 2018. Na época, a Estação Campo Belo ficou para dezembro. 

A primeira estação da linha, Adolfo Pinheiro, foi aberta em 2014. As Estações Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin foram concluídas em 2017. Já as Estações Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin foram inauguradas em 2018. A nova Estação Campo Belo terá operação reduzida, das 10 às 15 horas, mas com cobrança de tarifa.

Para o estudante Gustavo Batista, de 17 anos, a Linha 5-Lilás é a melhor de toda a rede metroviária. “Não sei se é porque é a mais nova, mas é a que menos demora, tanto o tempo de espera do trem quanto a viagem em si. E é também a mais limpa.”

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Mas também há reclamações sobre o ramal. Entre as Estações Moema e Campo Belo, por exemplo, faltam ainda máquinas para recarga do bilhete único – somente guichês com funcionários. Usuários relataram ter visto goteiras na Santa Cruz no último fim de semana, após a tempestade que atingiu a capital paulista.

É o caso também da plataforma da AACD-Servidor, que leva usuários do transporte público – incluindo cadeirantes – até a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). Lá, um balde foi colocado para coletar as gotas que caem do teto, ao lado de uma placa amarela de alerta. “Dá para ver que foi entregue do jeito que deu. Como a gente necessita, ainda é melhor assim, funcionando, mesmo com goteira”, diz a professora Nilda Rosa, de 53 anos. Nesta segunda, ela levava o pai, cadeirante, para a AACD.

A Companhia do Metropolitano disse que as obras estão dentro da garantia e as empreiteiras foram acionadas para reparos nos locais onde foram observadas goteiras. Sobre o problema com as portas, o Metrô disse ter multado a empresa contratada em mais de R$ 50 milhões pelo atraso no cronograma estabelecido. Sobre as máquinas de recarga, a ViaMobilidade, concessionária da linha disse que, na Estação Campo Belo, elas devem ser instaladas ainda em abril. Para as demais, há um processo de negociação em andamento. 

O número de usuários da Linha 5-Lilás deve aumentar após a integração com a Linha 17-Ouro (monotrilho), cujo contrato foi rescindido em função da lentidão nas obras. Na inauguração, o governador João Doria (PSDB) disse que foram retomados os estudos do Metrô para levar o modal até o Jardim Ângela, na zona sul. O tucano anunciou ainda a retomada das obras paradas do metrô e sinalizou a adoção do modelo de parceria público-privada (PPP) para a conclusão do restante das paradas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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