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Entenda as diferenças entre escolas bilíngues e internacionais

Os dois modelos buscam preparar o estudante para vivências no exterior, mas cada um à sua maneira

Por Paula Gondim, de Abril Branded Content
Atualizado em 15 out 2019, 12h20 - Publicado em 14 out 2019, 15h31

Não é segredo que o estudo de um segundo idioma já deixou há muito tempo de ser visto como uma atividade complementar para se tornar peça fundamental tanto da formação escolar quanto das demandas do mercado de trabalho.

Hoje em dia, no entanto, não basta apenas entender uma outra língua. A compreensão de culturas diversas e a capacidade de se expressar em diferentes contextos sociais são habilidades fundamentais para navegar em um mundo com ambientes e relações cada vez mais globalizados.

Nesse sentido, a popularidade de colégios que colocam um segundo idioma no centro do sistema de ensino demonstra a busca por uma aprendizagem multicultural. De acordo com dados da Associação Brasileira do Ensino Bilíngue (Abebi), desde 2014 o mercado de educação bilíngue cresceu 10%. Em São Paulo, já são mais de 70 instituições bilíngues ou internacionais.

Diante da oferta crescente, aumentam também as dúvidas na hora de avaliar as escolas e seus programas. Uma das primeiras questões que devem ser levadas em consideração nas pesquisas é justamente a diferença entre colégios bilíngues e internacionais. Por isso, conversamos com especialistas para entender as principais características de cada um. Confira:

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O que esperar de cada uma?

Em uma escola bilíngue, a expectativa é que as diferentes línguas estejam presentes tanto na comunicação diária dos alunos quanto no ensino de diversas disciplinas (não basta, por exemplo, apenas aumentar a carga horária dedicada a um ou outro idioma). Já escolas internacionais se caracterizam por uma maior diversidade cultural e um vínculo mais profundo com seu país de origem.

O currículo é o mesmo do Brasil?

Instituições bilíngues seguem a Base Nacional Comum Curricular, porém uma parte do aprendizado ocorre em outro idioma. Por sua vez, escolas internacionais adicionam um currículo estrangeiro ao brasileiro – em geral, o concebido pelo International Baccalaureate (IB), programa de desenvolvimento educacional ligado à Unesco e presente em mais de 150 países.

O calendário precisa ser diferente?

Normalmente, escolas bilíngues mantêm o ano letivo de janeiro a dezembro. Porém, a maior parte das instituições adota períodos semi-integrais ou integrais para abrir espaço para as disciplinas tradicionais em dois idiomas e para oferecer atividades extracurriculares. Escolas internacionais também têm horário estendido, mas costumam seguir o modelo do país de sua filiação – por isso, algumas iniciam o ano letivo no segundo semestre, para coincidir com o calendário do Hemisfério Norte.

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Como fica o estudo para o vestibular?

As duas modalidades são capazes de preparar o aluno para o vestibular e para o ingresso em faculdades no exterior, mas pode-se dizer que escolas internacionais têm uma ênfase maior nas opções estrangeiras. Escolas regidas por determinações de outros países – as que seguem o IB, por exemplo – podem conferir certificações internacionais, o que é um diferencial para o aluno determinado a continuar os estudos em outro país.

Afinal, qual é melhor?

Seja brasileira regular, bilíngue ou internacional, a escola ideal depende do perfil e das expectativas do aluno e dos pais. “Não existe a melhor escola, existe a melhor para cada criança”, comenta Susan Clemesha, coordenadora pedagógica da Esfera Escola Internacional e Sphere. “A escola bilíngue é uma boa opção para a família que valoriza o inglês como língua de acesso e ampliação das oportunidades de escolha para seus filhos. Já a escola internacional atenderá as famílias que buscam, além disso, uma visão de mundo com foco na multiculturalidade.” Para Selma Moura, diretora da St. Nicholas School e professora do Instituto Singularidades, a chave está na motivação da família. “Escolas bilíngues e internacionais estão abertas a qualquer um que deseje ter uma experiência multicultural para seus filhos”, explica. “Não é necessário que a família fale a segunda língua ensinada na escola, apenas que esteja disposta a entender e valorizar outros modos de se comunicar em uma sociedade que é cada vez mais multilíngue.”

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