Continua após publicidade

Enterrar fiação dobraria conta de luz, diz AES Eletropaulo

A empresa reiterou nesta sexta (21) ser "favorável" ao enterramento da fiação elétrica da capital

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 27 dez 2016, 15h05 - Publicado em 22 out 2016, 09h54
Avenida Faria Lima
Avenida Faria Lima (Germano Luders /)
Continua após publicidade

A AES Eletropaulo reiterou nesta sexta (21) ser “favorável” ao enterramento da fiação elétrica da cidade. “A conhecida Lei Municipal 14.023, que determina o enterramento de 250 quilômetros lineares de fios por ano, está sendo discutida em âmbito jurídico, exatamente por interferir na regulamentação federal, uma vez que onera a tarifa e cria uma injustiça tarifária, na medida em que outros consumidores da mesma concessão da distribuidora, porém, fora do município de São Paulo, teriam de pagar os custos de enterramento da capital”, disse a companhia.

De acordo com a AES Eletropaulo, enterrar os fios custaria 100 bilhões de reais – e 33 anos de obras. A companhia diz que, de acordo com a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os custos de implementação devem ser repassados para as contas de luz. “Isso acarretaria um aumento progressivo na tarifa de energia, podendo ficar 2,2 vezes mais cara”, informou a empresa.

Em números, a distribuidora tem 44 000 quilômetros de rede elétrica em toda a sua área de concessão. Desse total, 41 000 quilômetros são de rede aérea e 3 000 quilômetros, de circuitos subterrâneos.

Alternativas

Continua após a publicidade

De acordo com Sérgio Brazolin, especialista em arborização urbana do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), nas cidades não planejadas, sempre há conflitos entre as árvores e a rede elétrica aérea, mas ele afirma que enterrar os cabos não é a única solução possível.

“Não acho que a concessionária precise enterrar todos os fios. Já seria um grande avanço substituir a rede convencional, que usa três fios paralelos bem espaçados, ocupa muito espaço e entra em conflito com as árvores”, diz. Segundo ele, as alternativas seriam a rede compacta, na qual os fios ficam concentrados por presilhas, ou a rede isolada, que consiste em um só cabo. “Haveria muito menos necessidade de intervenções de poda”, afirma.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 39,96/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.