Artistas plásticos estrangeiros de passagem por São Paulo para criar, estudar ou expor têm endereço certo. O Edifício Lutétia, na Praça do Patriarca, construído na década de 20 e tombado pelo Conpresp, foi restaurado há dois anos e funciona como residência provisória mantida pela Faap. Desde setembro do ano passado, onze pintores, desenhistas e escultores alojaram-se em seus dez apartamentos. “Cada um tem de ficar de dois a seis meses aqui”, explica o coordenador do curso de artes plásticas, Marcos Moraes, um dos idealizadores do projeto. “Isso obriga o artista a interagir em São Paulo, realizando uma troca com a cidade.”