Doria pede a europeus que aceitem brasileiros vacinados com CoronaVac

Pedido vem após aprovação da vacina do Butantan pela OMS; se aprovado pelo bloco europeu, quarentena obrigatória seria extinta aos brasileiros imunizados

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
2 jun 2021, 15h10

O governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (2) que, com a aprovação da CoronaVac pela Organização Mundial da Saúde (OMS), enviou cartas à Comunidade Europeia e ao Parlamento Europeu solicitando a inclusão da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac entre os imunizantes aceitos para a entrada de viajantes no bloco.

“Enviei hoje pela manhã cartas aos presidentes da Comissão Europeia e do Parlamento Europeu solicitando a inclusão da vacina do Butantan entre os imunizantes aceitos para a entrada de viajantes no bloco. É uma medida importante para a normalização do fluxo de pessoas e de negócios entre o Brasil, especialmente São Paulo, com os países da comunidade europeia”, disse o governador.

A secretária de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, Patricia Ellen, ressaltou a importância da aprovação da CoronaVac pela OMS, porque isso é um indicativo de que a Comissão Europeia estaria mais suscetível a aderir à vacina para viajantes estrangeiros. No caso dos paulistas, ela disse que todos que viajavam haviam tomado o imunizante do Butantan, por isso eram obrigados a realizar quarentena na chegada ao país.

“Então, para uma viagem de negócio de 3 ou 4 dias isso implicava em 14 dias adicionais e grandes perdas de negócios em um momento em que a retomada econômica é uma grande prioridade”, disse Patrícia. Com a colaboração das instituições europeias no apelo de Doria, essa obrigatoriedade seria eliminada, explica a secretária.

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O governador também anunciou nesta quarta (2) que sua gestão fechou o cronograma de vacinação da população de São Paulo e vai vacinar todos os adultos do estado até o dia 31 de outubro. Confira as datas de cada faixa etária.

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