Capital registra aumento no número de roubos e estupros

Casos de estupro também tiveram um crescimento, de 184, em maio de 2016, para 221, em maio de 2017

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 jun 2017, 14h13
Mágino Alves Barbosa Filho -
Dados de Segurança Pública foram divulgados nesta segunda-feira (26) (Divulgação / SSP / Erika Rios/Veja SP)
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O número de roubos na capital paulista sofreu um aumento de 9,06% em maio de 2017, em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de 12 843 casos para 14 007, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), que fazem parte das estatísticas mensais do Estado de São Paulo. Outros crimes que apresentaram aumento no número de casos foram os de estupro, furto e latrocínio (roubo seguido de morte).

Os casos de estupro sofreram um aumento de  de 22,28%, saltando de 184, em maio de 2016, para 225, em maio de 2017.

Os dados sobre roubos de cargas também aumentaram 31,82%, passando de 374, em maio de 2016, para 493 neste ano. O índice de roubo a banco ficou estável, com cinco ocorrências registradas. Já o número de roubos a veículos caiu 11,67% em maio, passando de 3076 a 2717, com 359 a menos.

Os furtos em geral, quando não há contato entre criminoso e vítima, tiveram em maio um aumento de 5,79%, passando de 15 583 para 16 486 casos registrados. No mês, os furtos de veículos apresentaram aumento de 0,86% (de 3 848 a 3 881).

Os latrocínios aumentaram de dez para quinze ocorrências. O número de vítimas de latrocínio foi igual ao de casos.

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Por outro lado, a SSP apresentou algumas quedas.  Os casos de homicídio doloso, quando há intenção de matar, caiu 29,69% em relação ao mesmo mês do ano passado. O total baixou de 64 para 45. Ainda, segundo a SSP, a quantidade é a menor de toda a série histórica, iniciada em 2001. O número de vítimas de homicídio também apresentou queda de 21,88% em maio, passando de 64 para 50.

Segundo a SSP, pela primeira vez em um mês de maio, as extorsões mediante sequestro ficaram zeradas. No ano passado, havia apenas um registro.

No mês, foram realizadas 3 753 prisões  e a quantidade de armas de fogo apreendidas aumentou 10%, passando de 307 para 338.

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