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Criminosos matam idoso, enterram no quintal e ocupam casa no litoral

Crime aconteceu no balneário Leão de Iguape, em Ilha Comprida, litoral sul do Estado de São Paulo

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 15 nov 2019, 17h15 - Publicado em 15 nov 2019, 17h10

Três homens mataram a facadas o idoso Moisés Ribeiro da Silva, de 68 anos, enterraram o corpo no quintal e ocuparam a casa em que ele morava sozinho, no balneário Leão de Iguape, em Ilha Comprida, litoral sul do Estado de São Paulo. O crime só foi descoberto na noite desta quinta-feira, 14, quando os filhos, que moram na capital, foram até a casa e acionaram a Polícia Militar. O corpo foi achado em uma cova rasa no quintal. Um suspeito foi preso.

Segundo a família de Silva, o idoso morava sozinho, mas falava com frequência com os familiares. Os filhos estranharam a falta de ligações nos últimos dias e entraram em contato, mas o celular não estava atendendo.

Na quinta-feira, a filha ligou e a pessoa que atendeu o celular do pai se identificou como Douglas. Os filhos entraram em contato com um tio que mora na região e, indo à casa de Moisés, ele encontrou três desconhecidos morando no imóvel.

Os filhos de Moisés viajaram até Ilha Comprida e encontraram apenas um dos homens. Ele alegou que o pai deles tinha viajado e pedido que ele “tomasse conta” do imóvel. O filho chegou a levar o desconhecido à polícia, onde ele deu sua versão e foi liberado.

Em buscas no quintal, um dos filhos encontrou o local onde o corpo do pai estava enterrado. A Polícia Militar foi acionada e o corpo foi retirado da cova com o auxílio dos bombeiros.

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De acordo com a PM, o corpo tinha marcas de facadas na cabeça e nas costas, além de um braço quebrado. Pelo estado do cadáver, o idoso tinha sido morto havia pelo menos três dias.

Nesse período, os suspeitos “tomaram posse” da casa e de seus pertences. Um dos suspeitos, o homem de 30 anos que estava no imóvel quando os filhos chegaram, foi preso. Ele tinha vendido a moto do idoso para uma garota menor de idade, que também foi detida.

O corpo de Moisés foi levado para perícia no Instituto Médico Legal (IML) de Registro. A Polícia Civil informou, na manhã desta sexta-feira, 15, que a equipe de investigação estava à procura de outros dois suspeitos – um deles já tinha sido identificado.

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