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Coronel da reserva se manifesta sobre a morte de Marielle

A publicação teve mais de 10 900 compartilhamentos em rede social

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 mar 2018, 11h35 - Publicado em 19 mar 2018, 11h29

Diante da proliferação de notícias falsas e boatos sobre a vereadora Marielle Franco (PSOL), morta a tiros na capital fluminense na última semana, o coronel da reserva da Polícia Militar do Rio de Janeiro Robson Rodrigues divulgou em seu Facebook uma mensagem que enviou a um amigo da corporação sobre o caso.

“Choro agora por uma amiga admirável, sobretudo porque lutava contra essa estupidez e sonhava com uma sociedade melhor. A vereadora Marielle era corajosa; lutava a favor das minorias, mas principalmente contra a estupidez das mortes desnecessárias que têm endereço e destinatários certos. Mortes muitas vezes festejadas por pessoas que querem que nós, policiais, façamos para elas o serviço sujo de um extermínio fascista. Não se esqueça que também acabamos vítimas dessa estupidez”, escreveu.

Segundo a publicação feita no sábado (17), o PM e Marielle  se conheceram quando ela apresentou o caso de mães “amedrontadas com a ação de policiais que barbarizavam moradores de uma certa favela com UPP”. “Os fatos eram indefensáveis. Aqueles comportamentos não era o que se podia esperar de uma instituição que existe para combater o crime, mas, sobretudo, para servir à população. Tomei minhas providências. Se Marielle veio até mim buscando solução, era porque confiava na polícia, pelo menos em parte dela, uma parte na qual eu te incluo”, prosseguiu.

Marielle, assim como nós, não confiava na polícia violadora de direitos, na polícia bandida, mas confiava na instituição policial, naqueles que não querem que ela seja instrumentalizada para fins vis e elitistas”.

Ele também diz que a vereadora o procurou para saber como ajudar policiais que sofriam abusos, assédios moral e sexual e outros tipos de violações de direitos.

Nossos praças e oficiais mais subalternos, principalmente as policiais negras, são discriminadas diariamente em nossa instituição, sofrem assédios, sobretudo por parte de pessoas como nós, oficiais e brancos”, continuou.

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Desde a publicação, feita no último sábado (17), a mensagem teve mais de 10 900 compartilhamentos.

 

Confira a publicação na íntegra:

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