4 regiões regridem para fase Laranja e governo anuncia mudanças no comércio
São Paulo conta com alta no número de casos e óbitos
O governo paulista anunciou nesta sexta-feira (8) novas medidas para a reabertura do comércio no estado. Na primeira reclassificação do Plano São Paulo de 2021, quatro regiões foram para a fase Laranja do plano (mais rígida que a atual, Amarela).
No entanto, a gestão divulgou mudanças nos critérios de cada etapa, que deixaram a Laranja mais permissiva. O Plano São Paulo é dividido em: fase Vermelha, Laranja, Amarela, Verde e Azul. A primeira é a mais restritiva de todas, onde apenas comércios essenciais podem funcionar. A última, não adotada até o momento, seria a reabertura total, sem restrições.
Até quinta (7) todo o estado de São Paulo estava na fase Amarela (exceto Presidente Prudente), que permite a operação de estabelecimentos como bares e restaurantes, mas com capacidade e horários reduzidos. Com a mudança desta sexta, quatro regiões do estado foram para a fase Laranja: Marília, Presidente Prudente, Registro e Sorocaba. O restante, incluindo a Grande São Paulo, permanece na Amarela.
No entanto, alguns critérios foram alterados pela gestão estadual, saiba quais são:
FASE AMARELA
- Horário de funcionamento passa a ser de 10 horas por dia para todo o comércio.
- Atendimento presencial até 22h, exceto para bares (até 20h)
- Capacidade de ocupação no interior dos endereços passa a ser de 40% (anteriormente, alguns tipos de comércio, como academias, funcionavam com 30%)
FASE LARANJA
- Academias, parques e salões de belezas passam a ser permitidos.
- Bares seguem proibidos.
- Ocupação de 40% em todo o comércio (antes era 20%).
- Funcionamento dos estabelecimentos passa a ser 8 horas por dia (4 horas anteriormente)
- Atendimento presencial até 20h
De acordo com o balanço divulgado pela gestão, o estado teve um aumento de 34% no número de óbitos e 30% no número de casos, em comparação com a última semana. O número de internações subiu em 8%. Até quinta São Paulo tinha 47 768 óbitos ocasionados pela doença e 1 515 158 casos confirmados. A taxa de ocupação de UTI é de 62,8%, sendo mais alta na Grande São Paulo, com 65,3%.