Continua após publicidade

Condomínios apostam em acessos controlados a distância

Segundo adeptos, portaria remota reduz gastos e amplia a segurança; 

Por Mariana Rosário
Atualizado em 1 jun 2017, 16h00 - Publicado em 20 ago 2016, 00h00

Quem chega à entrada do condomínio Anapurus, na rua homônima, em Moema, não encontra ninguém à portaria. Os moradores usam apenas o dedo indicador em um leitor biométrico para abrir o portão. Para visitantes, o acesso é liberado por um profissional que está a 3 quilômetros de distância, no Brooklin.

Ali, em uma central, outros funcionários acompanham as imagens fornecidas pelas vinte câmeras instaladas no terreno pela White Proteção e Segurança. Esse aparato tecnológico serviu para evitar um assalto no local há três semanas. “Os ladrões pularam o muro, o atendente flagrou a movimentação pelos monitores e chamou a polícia, que chegou em cinco minutos”, conta o síndico Denis Rezende.

+ Dono do Paris 6 inaugura misto de restaurante e casa de espetáculo

Desde o ano passado, as quinze empresas que oferecem na capital o serviço de portaria remota registraram um aumento de 50% na procura, chegando a cerca de 500 prédios. “O esquema só funciona para endereços com até setenta unidades”, diz Bruno Apolônio, dono da Real Proteção, com mais de 280 clientes na cidade. “Em condomínios maiores, é muito mais difícil controlar o fluxo.” Para aderir ao sistema é preciso automatizar portões, contratar pelo menos uma operadora de internet exclusiva, instalar câmeras de segurança e adquirir um gerador de energia. O valor do pacote pode chegar a 60 000 reais.

Continua após a publicidade
PORTARIA REMOTA
PORTARIA REMOTA ()

O principal atrativo para os moradores é a queda no valor do condomínio, pela consequente terceirização da mão de obra. “Passaremos a pagar 1 000 reais, resultando em uma economia de 45%”, afirma o empresário Marcos Casimiro, síndico de um prédio na Rua Apinajés, em Perdizes. Em março, ele trocou quatro funcionários fixos pelo atendimento a distância. Especialistas em segurança lembram os potenciais fregueses de que é necessário ter cuidado no momento da contratação desse tipo de serviço. “O morador vai depositar a chave de casa na mão de um desconhecido”, diz Hugo Tisaka, da NSA Brasil, empresa especializada na área. “É preciso pesquisar bem para que a solução não vire um problema.”

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de R$ 39,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.