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Condomínio faz votação para proibir entrada de empregados

Moradores devem decidir se prédio no Jardim das Perdizes restringirá entrada de funcionários dos moradores em meio a pandemia do coronavírus

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 mar 2020, 09h05 - Publicado em 19 mar 2020, 16h13

O condomínio Bosque Araucária, localizado no Jardim das Perdizes, Zona Oeste da capital paulista, consulta seus moradores para decidir as medidas que serão adotadas após o aumento do número de casos de coronavírus na cidade. Para diminuir a circulação de pessoas no residencial, a administração irá restringir a entrada de funcionários nos apartamentos.

A medida, segundo relatos obtidos pela Vejinha, não ocorre apenas neste condomínio mas também em todos os outros edifícios que compõem o Jardim das Perdizes, bairro que concentra vários residenciais.

Uma súmula de votação foi distribuída para os moradores nesta quinta-feira (19). Eles irão decidir as medidas que serão adotadas no endereço. De acordo com o texto, os condôminos têm duas opções. A primeira é proibir totalmente a entrada de funcionários nos apartamentos que sejam para a “execução de obras não emergenciais nas unidades, bem como empregados domésticos ou babás não residentes nas unidades”.

(Reprodução/Divulgação)

Outra alternativa restringe o número de empregados por unidade para “apenas um prestador de serviços que seja para execução de obras não emergenciais, empregado doméstico ou babá”.

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Em meio às tentativas de diminuir o número de entradas e saídas, moradores relataram uma prática que vem sendo adotada no residencial. As empregadas domésticas que moram na casa dos patrões acabam prestando serviços também para outros apartamentos.

Os moradores terão até as 16h do dia 23 de março para tomar uma decisão. “Lembramos a todos a necessária compreensão da pandemia instalada e os riscos à saúde de todos. Pedimos a revisão de hábitos particulares, pois também é necessária a compreensão dos moradores para analisar as suas próprias atividades e práticas adotadas para saber se está ou não colaborando com a prevenção contra o Covid-19, que está matando milhares de pessoas pelo mundo”, diz texto enviado pelo síndico do prédio aos moradores.

 

 

 

 

 

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