Muito antes da criação do caixa eletrônico era possível levar moedas, notas e cheques ao banco após o fim do expediente bancário. Para isso existiam os “cofres de depósitos nocturnos”. O bancário aposentado Nelson Silva, 70 anos, lembra que a chave do equipamento costumava ser dada a comerciantes paulistanos: “Era gente que trabalhava até tarde e deixava pacotes com a renda do dia lá, para não correr o risco de ser assaltada”. Esses avós dos bancos 24 horas foram desativados por volta da década de 60. Na Rua Quinze de Novembro, no centro, ainda é possível ver pelo menos cinco deles, como o do extinto Banco do Commércio e Indústria de S. Paulo (Comind).