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Após fortes chuvas, prejuízo ao comércio de SP chega a 110 milhões

Fecomercio afirma que diminuição da circulação de pessoas afetou principalmente a região metropolitana

Por Agência Brasil
Atualizado em 11 fev 2020, 15h26 - Publicado em 11 fev 2020, 15h25

As fortes chuvas que caíram em várias cidades do estado de São Paulo na segunda-feira (10) devem gerar um prejuízo de R$ 110 milhões para o comércio da região, principalmente na região metropolitana.

A avaliação foi feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), levando em consideração os setores sensíveis à compra por impulso, como supermercados, farmácias, vestuário, lojas de artigos esportivos, de livros e revistas, entre outros.

O cálculo leva em conta os danos causados pelas vias alagadas e a falta de possibilidade de locomoção, impedindo trabalhadores de chegar às lojas, atrasando sua chegada ou mesmo impedindo-os de sair de casa. A FecomercioSP considerou que as enchentes e os problemas com transporte público reduziram a circulação de pessoas nos comércios e de compradores que vão às lojas no horário de almoço ou no fim do expediente.

“Essas compras por impulso respondem por uma parte do resultado do comércio. Isso afeta menos as vendas de eletrodoméstico ou carros, que são compras programadas e que, nesse caso, foram adiadas. Além disso, muitos varejistas não abriram as lojas, prevendo um dia mais fraco de vendas e com pouco retorno, ou ainda que não teriam funcionários suficientes para atender todos os clientes”, ressaltou a Fecomercio, por meio de nota.

De acordo com a federação, o montante de 110 milhões de reais representa 11% da média diária de vendas do varejo no mês de fevereiro, ou seja 0,4% das vendas de um mês, na capital paulista, Osasco, Guarulhos e as cidades do ABCD.

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“A FecomercioSP entende que a situação crítica tende a ser pontual, pois, segundo previsão meteorológica, mesmo com a indicação de dias chuvosos pelo resto da semana, isso não deve ocorrer na mesma magnitude que atingiu a região na madrugada desta segunda e que se prolongou por grande parte do dia. Com isso, o impacto mais expressivo na economia deve se concentrar apenas nessa data”, avaliou a entidade.

Ainda segundo os cálculos, a paralisação das atividades na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) na segunda, deve geral prejuízo de cerca de 21 milhões de reais no local. “O faturamento anual da companhia é de aproximadamente 7,8 bilhões de reais. A Ceagesp é uma grande central de abastecimentos e comercialização de produtos como frutas, legumes, verduras.”

Para a entidade, as chuvas e as enchentes não devem ter impacto sobre os preços (na inflação), como houve durante a greve dos caminhoneiros em maio de 2018. “Em princípio, a produção no interior do Estado não foi afetada. De outra forma, isso poderia agravar a situação e diminuir a oferta de produtos, aumentado os preços”.

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