A cada tempestade, a cena se repete: cerca de 150 dos 5 500 semáforos da cidade apagam ou queimam. Só no último dia 22, quatro cruzamentos da Avenida Rebouças tiveram de ser controlados por marronzinhos depois de uma chuva. Água e raios são os principais vilões. As gotas d’água se acumulam nas caixas subterrâneas onde ficam os cabos e as fiações, causando o curto-circuito. Já as descargas elétricas geram picos de tensão que podem queimar as placas eletrônicas do controlador de tráfego. Isso acontece porque 2500 semáforos, quase metade do total, não têm uma proteção eficiente contra esses imprevistos. “O sistema que existe nem sempre consegue evitar a queima”, explica Eduardo Munhoz, gerente de sinalização da CET. “Estamos em contato com o IPT e outras empresas para buscar soluções.”