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Caso Henry: babá narrou à mãe tortura que o menino sofreu, diz polícia

Autoridades recuperaram conversas em aplicativo; nelas, a profissional detalha como o vereador Jairinho supostamente agredia a criança

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h25 - Publicado em 8 abr 2021, 18h07
Montagem. Foto à esquerda mostra Henry sorrindo. À direita, Jairinho, de máscara, sendo conduzido a um carro da polícia
Caso de Henry Borel será tema de série documental da HBO Max (Reprodução/TV Globo/Divulgação)
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O vereador Dr. Jairinho foi preso temporariamente nesta quinta-feira (8) por ser o principal suspeito do assassinato de Henry Borel, de quatro anos de idade, de quem era padastro. A mãe do menino, Monique Medeiros da Costa Silva de Almeida, também foi detida por supostamente saber das agressões e se omitir. No mesmo dia, a polícia descobriu através do celular da babá da criança, Thayná de Oliveira Ferreira, uma conversa em que ela descreve uma sessão de tortura ocorrida com Henry no dia 12 de fevereiro.

Investigadores do caso consideram as informações obtidas até agora como extremamente contundentes. As agressões aconteceram supostamente em um apartamento dividido entre Jairinho e Monique, no Rio de Janeiro.

Através de prints de uma conversa no WhatsApp, a babá avisou a mãe de Henry que ele e o padastro ficaram trancados em um quarto do imóvel. A TV estava com som alto e, após sair do cômodo, o menino estava machucado com hematomas. Thayná ainda diz que o menino contou ter levado uma banda (rasteira) e chutes, além de reclamar de dores no joelho, na cabeça e estar mancando.

A imagem mostra prints da conversa entre a babá de Henry e a mãe dele
Prints da conversa entre a babá de Henry e a mãe dele (Reprodução/Polícia/Veja SP)

“Então (Henry) me contou que (Jairinho) deu uma banda e chutou ele, que toda vez faz isso”, diz Thayná à Monique em uma das mensagens. O menino chegou a pedir para não ser deixado na sala da casa sozinho.

O diálogo entre as duas aconteceu 26 dias antes da morte de Henry, na tarde do dia 12 de fevereiro. A possível tortura pode ter durado cerca de dois minutos.

A polícia indicou na representação ao Ministério Público do estado do Rio de Janeiro que está diante de um homicídio duplamente qualificado por tortura e emprego de recursos que impossibilitaram a defesa da vítima.

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