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Cartas sobre a edição 2237

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 17h43 - Publicado em 7 out 2011, 00h50

ASSUNTOS MAIS COMENTADOS

Capa……………………………………67%

Ivan Angelo…………………………….6%

Igrejas Evangélicas………………….  5%

Bilhete Único…………………………..  4%

Outros………………………………….  18%

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Rafinha Bastos

Perfeita a reportagem de capa (“E ele ainda se acha engraçado”, 5 de outubro). Já era hora de alguém se manifestar contra essa aberração. Como pode um homem tão  agressivo, megalomaníaco, vulgar, chulo e totalmente sem graça ter tanto destaque? VEJA SÃO PAULO expressou tudo aquilo que eu gostaria de poder falar.

MAURÍCIO RIOS CAPUTO

O problema vai além do humorista, que quer sucesso e fama: ele conta com o respaldo do público, pois estamos vivendo um processo de idiotização das massas. Tiririca deputado? Esse é o tipo de piada contada pelo povo. Ri quem quer.

ARI NICOLOSI

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Como combater o bullying nas escolas se permitimos que esse tipo de humor chulo e degradante entre em nossa casa? A democracia não admite censura, mas nós temos o poder de banir esse lixo da nossa vida: trocar o canal da TV.

ROSANGELA BROWNE

Existe um ditado que diz: “Quando a sorte chegar, ofereça-lhe uma cadeira”. No mundo televisivo, existem inúmeras pessoas de sorte com pouco ou nenhum talento que ocupam cadeiras de pessoas mais talentosas. E Rafael Bastos, rotulado “o novo rei da baixaria”, é o invasor sortudo do castelo no programa “CQC”. Um plebeu que tomou de assalto aquele trono que poderia acolher verdadeiros reis do humor, mas que hoje recebe uma figura enfadonha, que sempre teve uma postura grotesca e infantil. Suas tentativas de piada sempre beiraram a imoralidade, e nesse episódio com a Wanessa Camargo ele ultrapassou os limites.

SERGIO FASOLARI

Alguém disse para o Rafael Bastos que ele é engraçado. Ele acreditou. Pois é, Rafinha, mentiram para você. Grosso, sem graca e sem nenhuma sutileza, você consegue ser o único que destoa em um programa tão bacana como o “CQC”.

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MARIÂNGELA CALAZANS DE FREITAS

Achei bárbara a suspensão do Rafinha. Ele usa sempre piadas humilhantes, inclusive com pessoas de mais idade. Deu para perceber que ele não precisa ficar mais velho para ser ridículo.

NIUCE CARDOSO

O humor brasileiro sofreu uma americanização com a invasão da tal stand-up comedy. É um gênero cansativo, mal-humorado, chulo e nada tem a ver com as observações inteligentes que víamos em Seinfeld ou nos textos de Woody Allen… A stand-up comedy brasileira e essa turma da qual Rafinha Bastos faz parte são metralhadoras de palavrões e bestialidades.

ANDREA DE LUCA

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Que tal desligar a televisão e ler um bom livro? Os sebos sempre têm opções de livros usados e baratos.

ROSA MARIA FERREIRA

Como professora, acho péssimo que esses jovens “humoristas” acabem influenciando telespectadores e seguidores nas redes sociais. Sinto pelas crianças e pelos adolescentes, mais suscetíveis. E lamento também pelo humor brasileiro, que vai de mal a pior, sem a menor graça.

SONIA TROMBE RODRIGUES BOCUZZI

Enquanto houver aparelhos ligados em programas desse nível e gente pagando

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para ouvir tanta bobagem, esses cidadãos continuarão praticando esse tipo de “humor” sem graça e desrespeitoso.

DANTE DE ROSE JUNIOR

Há muito tempo deixei de assistir ao programa “CQC” devido às grosserias dos apresentadores Rafinha Bastos, Marco Luque e Danilo Gentili. O que a direção da Band está esperando? Toda semana uma retratação? Chega de baixaria.

ANGELA QUEIROZ

Considerar o grotesco e alienado Rafinha Bastos um humorista é uma grande ofensa a essa categoria. Mais condenável ainda é a emissora mantê-lo no ar sabendo que ele sofre de total falta de bom senso, ética e inteligência para ter espaço na TV aberta.

RICARDO YUZO SHIZUKUISHI

Foi com enorme satisfação que li a reportagem de capa. Até onde essas idiotices vão? Também sou contra o patrulhamento pelo politicamente correto, mas há que ter o mínimo de bom senso. Parabéns.

PATRICIA QUEIROZ

O “CQC”, que começou inteligente, está indo para o mesmo buraco já habitado pelo “Pânico na TV”.

CYRO CABRAL

O problema não são só as piadas grotescas. Ele ainda tem o programa “A Liga”, no qual pode mostrar todo o seu falso moralismo. Na última vez que assisti a essa atração, o Rafinha se fantasiou de obeso mórbido para mostrar a falta de acessibilidade na cidade. Então resolveu ir até uma agência da TAM comprar uma passagem — já sabendo que não existiam assentos para obesos. Como não poderia deixar de ser, foi extremamente estúpido e grosseiro com a atendente.  Brigou com a moça como se ela tivesse culpa de as aeronaves serem dessa forma. Não acho que é desse jeito que um programa deve mostrar as dificuldades que as minorias enfrentam.

GLAUCE MACHADO

Admiro Rafinha, sem ser fã. O que ele faz são piadas. É o seu ofício. Quem não gostar, não assista. Vamos acabar com a patrulha do politicamente correto, aliás, modismo importado.

RICARDO PALMIERI

Eu estava assistindo ao programa naquela noite. De repente, ele disse aquilo da Wanessa e do bebê. Daí pensei: acho que eu não ouvi direito a palavra “bebê”, mas já estava impactada. Na dúvida, perguntei ao meu filho e ele confirmou. Senti vontade de chorar.

CLARA ZAIRA ROCHA MORETTI

VEJA SÃO PAULO soube expressar fielmente o sentimento de muitas pessoas que são ofendidas e retratadas de forma pejorativa por esses moços que se consideram grandes humoristas, mas na verdade não passam de pessoas sem educação.  Como mãe de um autista, fiquei muito triste e revoltada quando vi o “programa” Casa dos Autistas, exibido pela MTV. Só mesmo quem não convive ou não conhece uma família que enfrenta o autismo no seu dia a dia poderia fazer graça com esse tema. Bem, o Rafinha Bastos, então, dispensa comentários. Ele merece o título da capa em letras garrafais: é o novo rei da baixaria mesmo.

SANDRA REGINA DA ROCHA AMBROSIO

Não dá mais para aceitar tamanha falta de respeito em nome da liberdade de expressão. Esse rapaz deve ser excluído do “CQC”, que tem uma proposta bem bacana e divertida.

IÊDA MARIA VIEIRA

Sou mulher, casada, mãe e realmente achei de mau gosto a “piada” com Wanessa

Camargo. Mas também acho que um pedido de desculpas ou retratação seria o suficiente. Para mim, o caso está tendo uma cobertura muito além do que merece. Temos problemas mais importantes para ser tratados na capa da revista. E o talento do rapaz supera a “pisada na bola”.

ANDREA BENEDECTE MUNHOZ MATHIAS

Puxa, senhores articulistas e colaboradores, quanto rancor exalado! Se não gostam do Rafinha e de outros, deixem de assistir aos seus programas. A audiência não vai cair. Podem ter certeza.

LUIZ WALTER CONSTANTINO CRUZ

A revista definiu, com a agudeza que lhe é peculiar, o comportamento desse senhor, que emporcalha o programa “CQC” exibindo a sua abissal grosseria.

EDUARDO AUGUSTO CAMPOS PIRES

Concordo que o Rafinha Bastos foi infeliz na sua declaração, mas ele é um dos maiores representantes da stand-up comedy, que, aliás, demorou demais para chegar por aqui. A função do comediante de stand-up é justamente criticar a mediocridade do nosso dia a dia. Os artistas americanos desse gênero sempre fizeram isso e sempre usaram declarações ofensivas. O Rafinha Bastos só não conseguiu ainda dosar suas declarações para os ouvidos dos brasileiros, que não estão acostumados com esse tipo de humor. O deslize que ele cometeu não é motivo para os representantes de programas humorísticos jurássicos o chamarem de bobo. Quer coisa mais boba do que o “Casseta & Planeta”?

ALEXANDRE PUGA


Igrejas

A riqueza dessas igrejas pentecostais beira o escárnio (“A Jerusalém da Zona Leste”, 5 de outubro). Um dia, além de cobrarem o dízimo, vão instalar bilheterias para vender ingressos aos fiéis. Sem direito a meia-entrada.

FAUSTO FERRAZ FILHO

Não seria interessante se mudassem o nome daquela região do bairro do Brás

para “Crentolândia”? Seria um nome bem propício para os inúmeros templos instalados ali. Também seria interessante se a prefeitura começasse a cobrar dos responsáveis pela construção dos megatemplos, pela criação de espaços de estacionamento e melhorias no sistema viário. Com certeza, haverá congestionamentos e colapso no transporte coletivo em pleno domingo, o dia de descanso dos paulistanos.

LUÍS DELCIDES R. SILVA

A nossa Constituição assegura o livre exercício dos cultos religiosos e a proteção dos locais onde são praticados e de suas liturgias. Cabe, no entanto, principalmente aos fiéis, fazer a distinção entre as igrejas sérias e os prostíbulos mentais. Estes últimos lesam a crença das pessoas e o Fisco.

ROBSON SONT’ANNA


Patrimônio

Gostaria de parabenizar a revista pela reportagem “O bom e o mau exemplo lado a lado’’ (5 de outubro). Mais uma vez, VEJA SÃO PAULO mostra preocupação com o patrimônio histórico da nossa cidade.

NAYARA TRIGUERO


Transporte

A reportagem “A dor de cabeça da passagem” é perfeita (5 de outubro). Infelizmente,

também há dificuldade para recarregar o Bilhete Único nos terminais de ônibus. Minha funcionária perde muitos minutos para recarregar seu bilhete no Terminal da Lapa, uma vez que há os quatro guichês mas nunca estão todos funcionando (isso em pleno horário de pico).

TANIA DROUET

É uma vergonha. Deveria haver fila para nos atender, não o contrário. Afinal, estamos pagando. Por que não recarregar o bilhete nas catracas dos ônibus? Os cobradores vivem lendo ou cochilando. Que tal?

JOANA MARGARETH RUBIO HIRSCH

A Estação Vila Prudente, que utilizo diariamente, já é atendida pela empresa Rede Ponto Certo, e posso afirmar com segurança que o serviço continua ruim. Se a meta, como diz a reportagem, é “assumir o serviço com o intuito de melhorá-lo”, posso garantir que está longe disso. Todos os dias, ao descer a escada rolante da estação, deparo com uma fila imensa, um único equipamento em funcionamento — que só aceita dinheiro — e um representante da empresa falando por celular sempre com cara de quem não vai conseguir resolver nada. Essa cena é cotidiana. A empresa Planetek era, sem dúvida, a pior de todas, até porque os atendentes passavam mais tempo contando dinheiro na nossa cara e com uma pasta qualquer apoiada nos vidros, como se fosse um aviso de que naquele momento estavam muito ocupados para nos atender. Não raro, eram duas ou três pessoas para contar dinheiro, preencher planilha e dar risada, e uma única para atendimento do carregamento de bilhetes. Resultado: filas imensas. Além disso, em todos os pontos de atendimento havia um aviso que dizia o seguinte: “Fale com o presidente”. Essas empresas gostam de tirar um sarro da nossa cara.

ANNA MENEZES

Cabe esclarecer que a assertiva da reportagem no sentido de que o Metrô teria mudado recentemente a operação do serviço, até então sob a responsabilidade da Planetek, em razão de estar “cansado de receber reclamações”, não corresponde à verdade. O contrato celebrado entre Metrô e Planetek foi encerrado em agosto de 2011 porque atingiu o prazo máximo de vigência que a lei admite para contratos celebrados com a administração pública direta e indireta. No período em que esteve à frente das operações, a Planetek fazia em média 4,2 milhões de recargas por mês na sua operação dentro da Cia. do Metrô. Sempre buscando a eficiência, o respeito e o comprometimento com o público.

ALEXANDRE BELLIZIA

Presidente da Planetek


Segurança

Apenas uma sugestão para nossos governantes e responsáveis pela segurança

(“Vagas arriscadas”, 5 de outubro): já que há uma região ou regiões com alto índice de furtos de veículos, por que não usam “carroisca” dando moleza, com um simples

localizador instalado, observam o momento do furto e vão aonde realmente interessa, que é o receptador? Se não houver mercado, não haverá motivo para furto, concordam? E que assim seja com Rolex, com carteiras, com motos, com notebooks, enfim, com a tecnologia atual com custos extremamente baixos… Não dá para entender como ainda não o fazem.

ELIAN TRABULSI

De fato, a Lapa deve ser a campeã de furtos de veículos na cidade. Discordo, porém, do senhor Braga, que revela que, depois do assalto, só deixa seu carro em estacionamento. Eu me sinto na obrigação de advertir: nem sempre é um bom negócio. Em maio deste ano, como todas as quartas-feiras, por volta das 20h30, deixei meu carro num estacionamento na Rua Cotoxó. Para minha surpresa, ao retornar, uma hora e meia depois, meu carro havia sido roubado. Ao ver meu desespero, o gerente me informou: “Já é o segundo carro que esse cara rouba neste mês daqui de dentro. Você vai achá-lo no 7º DP”. De fato achei: depenado e todo quebrado por baixo.

ODETE MAGALHÃES


Cultura

A reportagem que aborda o crescimento dos clubes de livros (“Discussões literárias”, 5 de outubro) é um sopro de otimismo para quem respira literatura. Um belo gol de VEJA SÃO PAULO que a União Brasileira de Escritores (www.ube.org.br) comemora com muita alegria. Ainda mais quando estamos às vésperas do Congresso Brasileiro de Escritores, resgatado depois de 26 anos do último evento. Será de 12 a 15 de novembro, na cidade de Ribeirão Preto.

JOAQUIM MARIA BOTELHO


Ivan Angelo

Simplesmente perfeito o seu texto. Encaminhei-o para a professora de português do meu filho.

MARIA LUCIA VIEIRA

Concordo inteiramente com você — como é bom ter alguém da minha tribo! Quantas expressões incabíveis viraram epidemia! Acrescento o “com certeza”, irritante. O tal “beijo no coração”. Eu, aliás, já recebi até na alma. Ainda tem o odiável “Hash Tag”,

que meses atrás era jogo da velha!

JANE PANGARDI

Olá, Ivan, sou sua leitora fiel e adorei seu artigo. Vou contribuir com outra bengalinha que tenho ouvido muito, de uns tempos para cá: “na verdade”. Usam a propósito de nada, é irritante. Por exemplo, em programas femininos, a apresentadora diz: “Aqui está o chef fulano de tal, que vai nos dar sua receita de suflê”. E o chef: “Na verdade, uso três ovos…”. Ou então o entrevistador pergunta a alguém: “Quantos anos de carreira você tem?”. E a resposta: “Na verdade, comecei minha carreira há quatro anos…”. Posso dizer que, na verdade, isso é perfeitamente dispensável.

MARIA JOSÉ COIMBRA

Adoro suas crônicas. A das bengalas, além de saborosa, nos dá um apanhado geral de quantas bengalinhas andam por aí… Incomodam bastante, mas eu nunca tinha me detido sobre o assunto. Daí que reconheci que esse mal não é tão pequeno quanto eu poderia achar… Parabéns e obrigado pela “aula”, que repassarei para meus alunos de psicologia, na esperança de que abandonem suas bengalas nos textos que me escrevem semanalmente.

ANTÔNIO JAYRO DA FONSECA MOTTA FAGUNDES


RAFINHA BASTOS NA GELADEIRA

Criticado após uma tentativa frustrada de piada sobre a gravidez da cantora Wanessa Camargo no último dia 19 — declarou que “c… ela e o bebê” —, o humorista Rafinha Bastos foi afastado pela Band do “CQC” por tempo indeterminado. No programa da última segunda (3), a repórter Monica Iozzi ocupou a bancada ao lado de Marcelo Tas e Marco Luque. Na terça, Bastos apareceu na atração “A Liga”. Normalmente prolífico no Twitter, o comediante postou pouco na última semana. E, em suas raras inserções, decidiu continuar fazendo piada do episódio. Na segunda, foi fotografado ao lado de modelos seminuas durante a exibição do “CQC” — em uma das imagens, aparece com um exemplar de VEJA SÃO PAULO. Na quarta (5), exibiu um vídeo gravado em uma churrascaria. Ali, recusa carnes como “baby beef” e “fraldinha”, oferecidas pelo garçom. Como ele está com a criatividade à flor da pele, agora só falta ser fotografado dentro de um freezer. Fica a ideia.

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