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Cartas sobre a edição 2229

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 17h50 - Publicado em 13 ago 2011, 00h50


Capa

Temos estrangeiros que vêm para ajudar no desenvolvimento do país trazendo suas experiências, e aqueles que se adaptam rapidamente ao jeitinho brasileiro e querem ganhar na boa e sem muito sacrifício (“Os presos que vêm de fora”, 10 de agosto). Esses têm de ir para a cadeia mesmo. E que a lição seja comentada em seus países de origem para que novos pilantras não queiram nos visitar.

ANTONIO JOSÉ MARQUES

Foi com muita surpresa e ao mesmo tempo tristeza que vi pela primeira vez minha pequena e querida cidade de Itaí, onde nasci e cresci, antes de vir para São Paulo, estampada na capa de uma revista de grande circulação. Os que se empenharam em levar um presídio para o município deveriam incentivar e oferecer 1.443 motivos para despertar o interesse de empresas estrangeiras pela cidade.

NEIDE DORTH

+ Em presídio de PMs, detentos trabalham e faturamento é de R$ 170.000

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+ A vida na penitenciária do Tremembé

Não seria mais sensato fazermos um acordo de extradição dos que cumprem pena por tráfico e os mandarmos de volta para cumprir pena em seus respectivos países, em vez de gastarmos nosso dinheiro com eles? O que não devemos é sustentar esse tipo de marginal.

EDUARDO KAMEI YUKISAKI

A Defensoria Pública da União em São Paulo parabeniza a revista pela reportagem sobre a penitenciária para estrangeiros de Itaí. Nossos profissionais realizam visitas periódicas ao local a fim de acompanhar interrogatórios, realizar inspeções das condições do lugar e entrevistar os presos que lá se encontram, prestando a assistência que lhes é de direito e esclarecendo questões processuais. Em uma dessas ocasiões, os defensores participaram de atividades desenvolvidas pela comitiva da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em que foram abordados os aspectos da superlotação do presídio, da falta de assistência médica, das vagas de trabalho interno, das atividades de trabalho externo e das vagas no regime semiaberto.

CAMILA TALIBERTI PERETO VASCONCELOS, defensora pública federal

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Terreno no Itaim

Parabéns a VEJA SÃO PAULO (“Paisagem na marca do pênalti”, 10 de agosto) e aos moradores do Itaim pela louvável manifestação popular para tentar impedir a transferência de um verdadeiro oásis de 20.000 metros quadrados à iniciativa privada sob a alegação de “permutá-lo” por novas creches. Ora, se o prefeito Gilberto Kassab quisesse realmente diminuir o deficit de vagas nas creches, era só fazê- lo. Dinheiro não falta!

FRANCISCO RODRIGUES LIRA

O surpreendente é que o prefeito que quer transferir a área para a iniciativa privada em troca da construção de creches é o mesmo que abriu mão de receber 420 milhões de reais em impostos para que um clube de futebol construa seu estádio.

JOSÉ ROBERTO MARQUES

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A luta dos moradores do Itaim é muito justa. O quarteirão é um exemplo de espaço harmônico entre saúde, educação, lazer, cultura e meio ambiente. A justificativa da prefeitura, de que é para reduzir o deficit de creches, não convence. É mais uma ação da especulação imobiliária em áreas valorizadas do município em que as autoridades se entregam às grandes construtoras e incorporadoras. Por que não fazer empreendimentos em áreas degradadas para que estas possam então ser valorizadas?

WAGNER FERNANDES GUARDIA

+ Moradores se mobilizam contra a venda de terreno no Itaim Bibi

+ História: a origem do Itaim Bibi

Quando surgiu a polêmica sobre a venda do quarteirão do Itaim, eu concordava com o prefeito. Achava que os moradores queriam manter apenas a vista de seus apartamentos. Depois, parei para pensar e vi que Gilberto Kassab se esqueceu de algo muito importante, mencionado na reportagem: o trânsito local. Trabalhei naquele pedaço do Itaim até junho último. Em cinco anos, vi os estacionamentos da região virarem prédios e o trânsito piorar. Com mais edifícios, vai passar do insuportável para o impossível. As vagas, já disputadíssimas, desaparecerão. O prefeito não pode transferir para a iniciativa privada um problema que é dele. A cidade tem dinheiro suficiente para construir novas creches.

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PAULA BOGAR SYLVESTRE

Gostaria de observar que os equipamentos públicos do chamado “quadrilátero da cultura”, no Itaim, serão modernizados e mantidos no local, exceto a Apae, que trocará de endereço a pedido da diretoria da entidade. Os moradores do bairro terão acesso a uma enorme área verde, hoje fechada ao público. Vale lembrar que os maiores beneficiários desse projeto serão as mais de 80.000 crianças que terão acesso a creches mais próximas de onde moram.

MARCOS CINTRA, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho


Terraço Paulistano

Concordo plenamente com o doutor Jardis Volpe (“Por um mundo sem Donatellas”, 10 de agosto). Sou proprietária de uma clínica de medicina e estética e trabalho com beleza, saúde e bem-estar, não com a criação de aberrações. Ter uma equipe multidisciplinar, capaz de orientar adequadamente os pacientes, é sempre o melhor recurso. Exageros nunca mais.

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ANA CAROLINA LARA

+ Crônica do Walcyr Carrasco: “Fiz plástica!”

Sou a favor da busca pela melhoria estética e da aplicação de Botox, desde que venham junto de uma dose de bom-senso. Essa combinação não depende apenas do paciente mas também do médico, que deve alertá-lo quando o exagero estiver prestes a se tornar ridículo.

FABIANE CAMBUÍ DOS REIS

A beleza perde sua essência quando ultrapassa os limites. As pessoas perdem sua identidade, os traços que as tornam únicas.

DAYANE GARCIA


Mistérios

A respeito da nota “Datas excêntricas” (10 de agosto), como boa cidadã, gostaria de auxiliar os políticos da Câmara Municipal, contribuindo com outras ideias, como “O dia das pessoas com 1,65 metro”, “O dia do ralinho de pia” e “O dia do pipoqueiro” (que seria comemorado em dois dias, um para a pipoca salgada e outro para a pipoca doce).

ELIANE DE PÁDUA


Automóveis

Não dá para comprar um veículo sem planejamento (“Até três meses de espera”, 10 de agosto). Poupar 20.000 reais para trocar um carro popular com quatro anos de uso e depreciação elevada demanda muita economia e privação. Ou nem todos os setores nadam de braçada ou as pessoas estão se endividando além do razoável e quebrarão no futuro.

UBIRATÃ CALDEIRA


Walcyr Carrasco

A crônica “Trabalhar em casa” (10 de agosto) me deu a certeza de que fiz a coisa certa. Na semana passada, após 35 anos trabalhando em empresas, joguei tudo para o alto para trabalhar em casa em uma nova função. Obrigado pelo belo texto, simples e singelo, que prova que qualidade de vida e trabalho em casa são o caminho para uma vida produtiva e saudável.

ODETE FERREIRA DOS REIS

+ Xaveco Virtual: nossa ferramenta para paquerar no Twitter

O trabalho em domicílio nos livra do trânsito, das roupas sociais e dos chefes ditatoriais. E o melhor: ele nos dá liberdade de horário. No entanto, exige disciplina, planejamento, cumprimento de metas e a consciência de que se é o próprio chefe, o que nos leva a deduzir que muito poucos têm o perfil para se dar bem nesse tipo de trabalho, lamentavelmente.

ANA MARIA GONÇALVES DOS SANTOS

Correção: Jaffar, o cão da Polícia Federal (“Vigilante aeroviário”, 10 de agosto), é um springer spaniel inglês.

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