Embora seja judeu, sinto-me emocionado toda vez que vou a Aparecida. Agora, depois da visita do papa, a cidade ficará ainda mais sagrada (“Aparecida em festa”, 24 de julho). Estive recentemente em Buenos Aires e, quando disse a uma senhora que era brasileiro, ela respondeu, em lágrimas, que nós somos abençoados pela vinda de Francisco. Cheio de carisma e considerado o “papa dos pobres”, ele tornará Aparecida — que já é um marco de fé pelo templo de Nossa Senhora — um local especial para aqueles que acreditam em um mundo melhor. Ruvin Ber José Singal
Na reportagem “O cardápio da crise” (24 de julho) não foi citado o principal motivo da queda no movimento dos restaurantes, os preços abusivos. Para constatar isso, basta comparar os valores praticados por aqui com os de qualquer cidade do exterior, para os mesmos serviços oferecidos. A inflação dos alimentos realmente aumentou, mas eles mesmos representam parcela pequena na composição do custo. Reforçando o argumento: o valor do vinho cobrado nos estabelecimentos é, no mínimo, duas vezes maior que o pago no atacado. O mesmo ocorre com refrigerantes e cervejas. Arnaldo Brunoro
Em boa hora a crise chegou, e os donos de restaurantes inteligentes mexeram nos preços. Na área da Avenida Paulista, os valores têm variação de mais de 500% e, se o lugar for um pouco sofisticado, chegam a extrapolar o bom-senso. Ganhar sem meter a mão no bolso dos outros é mais elegante e prazeroso. Costumo comer fora todos os dias e, da mesma forma como fazemos em supermercados, pesquisar é o segredo da boa refeição e da economia, principalmente em uma região cheia de opções baratas e de qualidade. Antonio Jose Marques
Foi brilhante a ideia dos donos de academia de baixar os valores (“O barato da malhação”, 24 de julho). Todos sabem que é preciso malhar. Além das gorduras que ingerimos diariamente, a idade avança. Com essa medida, mais pessoas têm acesso aos exercícios. Mustafa Baruki
Li sua crônica sobre o Masp e me lembrei de um episódio engraçado (“Nosso cartão-postal”, 24 de julho). Uma vez, passando pela Rua Augusta, vi a placa luminosa na fachada de uma boate: “Madonna’s Night Club”. Comecei a rir sozinho, porque ao traduzir o nome do estabelecimento o que me veio à mente foi “Clube Noturno de Nossa Senhora”. Será que esse uso criativo da língua dos outros ocorre só no Brasil? Nino Dastre
Acompanho suas crônicas e admiro como um estrangeiro consegue ter uma visão detalhada de nossos costumes e escrever isso em português perfeito. Mas, na última, não ficou clara sua posição: um homem culto e inteligente que parece não se preocupar em mostrar cristianismo ao filho. É estarrecedor que a Madonna (cantora) seja mais conhecida por ele que a mãe de Jesus. Marcia Regina Mossinato
A crônica sobre o Masp está fantástica. Eu me vi passeando pelas exposições. Quando seu filho perguntou sobre a Madonna, explodi em risos. Imaginei a situação e a sua vontade de rir. Parabéns. Você alegra o fim de semana. Maria Lucia Sasseron
Excelente sua crônica “Perguntas indignadas” (17 de julho). A primeira, “Quem fiscaliza o fiscal?”, é bombástica e resume todas as outras. Sou professor de matemática e já tenho feito o mesmo questionamento há anos. Entendo que é preciso ter fiscais para tudo, caso contrário nada funciona bem. Permita-me, numa modesta sugestão, acrescentar uma última interrogação: “Quem responde a estas perguntas?”. José Luiz Mouro
Passo quase diariamente pela Marginal Pinheiros e um carro abandonado, logo após a Ponte do Morumbi, chama minha atenção há pelo menos três meses (“A frota esquecida”, 24 de julho). Não resisti e fiz uma foto (ao lado). Podemos “comemorar”, pois temos um novo ponto turístico na cidade. Com certeza a prefeitura ainda não conhece esse maravilhoso local. Rogério Bueno
É espetacular relembrar os bons momentos do esporte brasileiro. Ao ler sobre o lançamento da biografia do ex-jogador de basquete Wlamir Marques (“O diabo loiro do garrafão”, 24 de julho), tenho a impressão de que aquela época era bem melhor que a de hoje. Essa página histórica vai entrar para a minha coleção de recortes em preto e branco. João Barbosa Júnior
Excelente a reportagem “Sem luz no fim do túnel” (17 de julho). Ela veio a calhar, pois na semana anterior eu havia comentado em casa como a iluminação da Avenida Angélica deixa a desejar. Jorge Ribeiro Neto
Moro quase na esquina da Rua Oscar Freire e o “bate-estaca” da loja Schutz debaixo da minha janela nos fins de semana é infernal (“Parada comercial”, 17 de julho). Sou professora, preciso me concentrar para preparar as aulas, mas é humanamente impossível, o barulho é horrível (alguns chamam de música). Duro é ter de escutar as pessoas falarem: “Uau, que máximo, você mora do lado da Oscar Freire!” Estou aqui há quarenta anos, adoro, mas infelizmente não posso usar meu quarto nas tardes de sábado. Não é justo. Mafalda Boselli
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