Começa campanha de imunização em massa na cidade de Serrana

Ao todo, 30 000 moradores do município do interior de São Paulo serão imunizados; a iniciativa tem caráter de estudo clínico

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h42 - Publicado em 17 fev 2021, 13h01
Enfermeira vacinando moradora de Serrana com João Doria e outros profissionais acompanhando ao fundo
Vacinação em Serrana: João Doria acompanhou início da campanha presencialmente (Divulgação/Governo de São Paulo/Veja SP)
Continua após publicidade

A campanha de imunização em massa do município de Serrana, na região de Ribeirão Preto, teve início nesta quarta-feira (17). A iniciativa conduzida pelo Instituto Butantan tem caráter de estudo clínico.

Ao todo, 30 000 moradores da cidade do interior serão vacinados, todos acima de 18 anos. O objetivo da análise é avaliar a eficiência da vacinação e suas consequências. Entre os impactos observados estão: índice de transmissão do vírus, carga de pacientes no sistema de saúde e efeitos indiretos na economia, circulação de pessoas e aceitação do imunizante. 

O governador de São Paulo, João Doria, acompanhou presencialmente o início da campanha e concedeu uma coletiva de imprensa. “Esse é um estudo inédito, o primeiro no mundo com uma comunidade. É um estudo com 30 000 pessoas e é a totalidade dos que podem ser vacinados aqui em Serrana”, disse Doria. 

Ele afirmou ainda que foram separadas 60 000 doses da CoronaVac para o município, mas que esse montante não implicará em deduções de entrega de doses ao governo federal. 

Escolha por Serrana

No dia 8 de fevereiro, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que a cidade de Serrana foi escolhida por ser um município pequeno e com taxa de infecção elevada, o que permite uma avaliação mais fácil e rápida do efeito da vacinação. A cidade está a 10 quilômetros de Ribeirão Preto e a maior parte da população trabalha fora do município. Também há um centro de pesquisa no hospital estadual da cidade.

Continua após a publicidade

Por fim, Dimas explicou como vai funcionar o projeto na prática. A vacinação começará por regiões, com 7 dias de intervalo entre elas. Durante o período, a evolução da epidemia será monitorada por meio do acompanhamento de índices epidêmicos entre as regiões. Para isso foi montado um sistema de vigilância ativa, com senso e georreferenciamento.

+Assine a Vejinha a partir de 6,90.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.