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Câmeras corporais da PM serão alvo de pesquisas por FGV e USP

Convênio prevê orçamento de 18,6 milhões de reais para estudos sobre inteligência artificial voltada à segurança pública

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 ago 2022, 17h47 - Publicado em 23 ago 2022, 16h43
Câmeras corporais usadas pelos PMs já entraram no debate político das eleições deste ano
Policiais em patrulhamento em aeroporto (Secretaria de Segurança Pública/Divulgação)
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Um convênio assinado pela Secretaria de Segurança Pública com a FGV, USP e Fapesp prevê o desenvolvimento de pesquisas científicas na área de segurança pública, sobretudo para avaliar o impacto do uso de câmeras corporais por parte da PM (Polícia Militar).

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Com um orçamento de 18,6 milhões de reais, o convênio tem duração de cinco anos. Além do emprego das câmeras corporais, os estudos irão se debruçar no desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial e de dados que possam servir para aprimorar a capacidade de prevenir a violência e de combater o crime.

Serão selecionados 12 integrantes das três corporações que compõem as forças estaduais: as polícias Civil, Militar e Técnico-Científica. Esse grupo receberá bolsas de estudo para atuar junto com os pesquisadores das instituições parceiras.

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O convênio prevê a criação de um Centro de Estudos em Analytics e Políticas de Segurança na FGV, que receberá informações do governo estadual.

Atualmente o governo estadual divulga mensalmente os dados de criminalidade, entretanto, não há refino desses dados. Algumas instituições independentes, tais como a Fecap (Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado), usam os dados disponíveis para obter informações mais detalhadas por meio do Departamento de Pesquisas da Economia do Crime. Um dos estudos, o que mostrou quais são os locais e horários em que mais se roubam celulares na cidade de São Paulo, foi capa da Vejinha de fevereiro deste ano.

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Polêmica

Embora tenha reduzido a letalidade policial, o emprego das câmeras corporais virou tema de disputa no debate político, sobretudo entre os candidatos ao governo estadual. Alguns deles, tais como Tarcísio de Freitas (Republicanos), prometem rever o sistema.  Já o atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB), que tenta a reeleição, é entusiasta de sua ampliação, bem como Fernando Haddad (PT), que lidera as intenções de voto.

 

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