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Câmara aprova projeto que cria o Parque Minhocão

Lei prevê que o elevado fique fechado para carros todos os dias nos meses de férias escolares; circulação também fica vetada aos sábados

Por Adriana Farias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Thaís Oliveira Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 dez 2017, 09h05 - Publicado em 13 dez 2017, 22h58

A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou na noite desta quarta (13), em segundo turno, o projeto que autoriza a criação do Parque Minhocão – o nome já existe, mas somente nos dias em que a via é aberta a pedestres. O texto segue agora para sanção do prefeito João Doria (PSDB).

A proposta de autoria do vereador Police Neto (PSD) e outros parlamentares passou por mudanças após negociação com o executivo. “O que fizemos agora foi garantir a implantação do parque e reduzir a função do Minhocão como estrutura viária”, afirma o vereador.

Doria já se disse a favor do projeto em outras ocasiões e, segundo apurou da reportagem, deve aprová-lo rapidamente. Ele vem discutindo o futuro da via desde o início do ano em conversas com o arquiteto Jaime Lerner. Agora, a prefeitura tem dois anos para apresentar um projeto definitivo para o elevado. Há três caminhos: operação parcial como parque, operação total ou então, o desmonte da estrutura.

Em até 30 dias a circulação de pessoas será autorizada em período integral também aos sábados – atualmente, o bloqueio para carros acontece as partir das 15 horas. Depois de três meses, a circulação de carros em dias úteis fica proibida entre 20h e 7h. 

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O projeto também prevê o fechamento total do Minhocão para carros nos meses de janeiro e julho, época de férias escolares, em até quatro meses depois da aprovação.

A vitória foi comemorada pelas entidades que reivindicam a regularização do parque. “Essa é uma área de lazer muito importante e muito esperada pela cidade”, diz Athos Comolatti, da Associação Parque Minhocão. O projeto está em discussão desde 2014.

Já os conselhos de segurança da região se dizem contrários à mudança, considerada um atentado à saúde e a segurança. “Se fecharem sem tirar a estrutura, os veículos vão se acumular na parte de baixo e triplicar a poluição”, diz Francisco Machado, vice-presidente do Conseg dos bairros de Santa Cecília, Campos Elíseos, Barra Funda e Higienópolis. “Esperamos que ele [Doria] tenha o bom senso de não aprovar, senão teremos que procurar o Ministério Público.”

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