Continua após publicidade

O melhor do bairro do Brás

Conheça alguns destaques de uma das áreas mais tradicionais da cidade

Por Gabrielli Menezes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 jul 2017, 16h12 - Publicado em 27 jan 2017, 16h09
museu-catavento
Palácio das Indústrias, onde hoje fica o Museu Catavento  (Marcelo Negromonte/Veja SP)
Continua após publicidade

De passado industrial e presente dedicado ao comércio, o bairro da região central teve papel ativo no desenvolvimento da metrópole. Confira alguns de seus patrimônios.

Patrimônio multiuso

Com arquitetura eclética, o Palácio das Indústrias foi projetado em 1911 para servir como um pavilhão de exposições agrícolas e comerciais. A I Guerra Mundial e uma epidemia de gripe na capital adiaram a obra e a inauguração só ocorreu em 1924. O espaço sedia hoje o museu Catavento Cultural, mas já abrigou diversos outros órgãos. Veja abaixo.

1947: tornou-se sede da Assembleia Constituinte do Estado e, em seguida, da Assembleia Legislativa

1970: acolheu a Secretaria de Segurança Pública, com DP, Batalhão da PM, IML e carceragem

1992: restaurado pela arquiteta Lina Bo Bardi, passou a sediar a prefeitura na gestão de Luiza Erundina

2009: transformou-se no museu Catavento Cultural e Educacional, ainda em funcionamento

Continua após a publicidade

Memória registrada 

fiscalizacao-alfandegaria-em-bagagens-de-japoneses-na-hospedaria-dos-imigrantes-jpg
Fiscalização alfandegária em bagagens de japoneses, na Hospedaria dos Imigrantes (Foto: Acervo do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil) ()

Cerca de 3 milhões de estrangeiros se instalaram em São Paulo entre 1827 e 1936. A partir de 1887, um terço desses recém-chegados passou a ficar abrigado na Hospedaria dos Imigrantes, no Brás, enquanto procurava lugar fixo. Desde 2010, a construção sedia o Museu da Imigração. Confira as principais colônias registradas no período e o número de seus integrantes.

Italiana: 800 000

Espanhola: 250 000

Continua após a publicidade

Portuguesa: 200 000

Templo dos grãos

ZONA CEREALISTA
Zona cerealista, no Brás (Foto: Fernando Moraes) ()

A tradição do Brás na venda de produtos a granel remonta à virada do século XIX para o XX. No período de ouro da cultura do café, estrangeiros chegavam em levas ao estado, com o objetivo de trabalhar em fazendas do interior. Muitos, porém, resolveram se instalar no bairro, onde passava importante ramal de trem, para montar pequenas lojas de alimentos secos.

Assim surgiram os primeiros armazéns. Hoje a chamada Zona Cerealista, formada pela Rua Santa Rosa e pela Avenida Mercúrio, está para as comidas como a Rua 25 de Março está para as bijuterias. O local funciona das 8h às 17h durante a semana e das 8h às 14h no sábado.

Continua após a publicidade

O dono do samba

Ernesto Paulelli
Ernesto Paulelli, o “Arnesto” do samba de Adoniran Barbosa (Leornardo Soares/Estadão Conteúdo) ()

“O Arnesto nos convidou pra um samba / ele mora no Brás”. Assim começa Samba do Arnesto (1953), de Adoniran Barbosa, que incluiu o bairro na história da música popular brasileira. O personagem inspirador da canção foi o músico Ernesto Paulelli. Ele morou no Brás até 1922 e tocou violão em algumas cantinas da região. Também se apresentava nas rádios Bandeirantes e Record, onde conheceu Adoniran. Aos 60 anos, formou-se em direito, profissão que exerceu por trinta anos. Morreu em 2014.

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.