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Homem que atacou Bolsonaro diz ter agido “a mando de Deus”

Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi o responsável por esfaquear o presidenciável

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 6 set 2018, 19h15 - Publicado em 6 set 2018, 19h14

A Polícia Militar (PM) de Minas Gerais confirmou à reportagem que Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi o responsável por esfaquear o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no início da tarde desta quinta-feira, 6, em Juiz de Fora. O homem que atacou o presidenciável alegou, ao prestar depoimento à polícia, que agiu motivado por “questões pessoais”. 

A informação foi dada pelo coronel Alexandre Nocelli, comandante da quarta região da Polícia Militar de Juiz de Fora. O comandante confirmou que a segurança do candidato era feita por agentes da Polícia Federal, e não por policiais militares, e que a arma foi uma faca. Ainda de acordo com o PM, Adelio foi agredido enquanto era escoltado até a delegacia da Polícia Federal na cidade. De acordo com o G1, ele teria dito no boletim de ocorrência que cometeu o crime “a mando de Deus”.

Bolsonaro caminhava pelas ruas do centro de Juiz de Fora e era carregado nos ombros quando Adelio se aproximou e desferiu uma facada na região do abdômen. A polícia informou que abrirá um inquérito para apurar o ataque ao candidato.

Em nota divulgada pela Polícia Federal (PF), a corporação afirma que Bolsonaro “contava com a escolta de policiais federais quando foi atingido por uma faca durante um ato público”. A mensagem ainda diz que “o agressor foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da PF naquele município. Foi instaurado inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato.”

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Em seu perfil no Facebook, Oliveira tem muitos posts com teor político, e com críticas a Bolsonaro. A frase que o define na rede social é “Não importa em que partido tu militas, nem a ideologia em que acreditas, ou que fé tu praticas. Se tens prazer no triunfo da justiça, então somos irmãos”.

O advogado de defesa diz ter ficado surpreso com a informação quando soube que trava-se de Adelio. “Fiquei muito surpreso quanto soube que era o Adelio. Tive pouco contato com ele mas até onde conheci não parecia uma pessoa violenta. Ele era servente de pedreiro”, disse o advogado Pedro Tiago Oliveira Santos que defende Adelio em uma ação trabalhista.

(com Estadão Conteúdo)

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