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3 perguntas para… Bob Burnquist

Skatista carioca faz parte do documentário "Vida sobre Rodas"

Por Miguel Barbieri Jr.
Atualizado em 5 dez 2016, 18h26 - Publicado em 26 nov 2010, 20h13

Filho de uma mineira com um americano, o skatista carioca Bob Burnquist viveu no Rio de Janeiro e em São Paulo antes de se mudar, em 1995, para San Diego, na Califórnia — devido à origem do pai, ele possui dupla nacionalidade. Bicampeão mundial e astro internacional do skate, Burnquist veio ao Brasil para o lançamento do documentário Vida sobre Rodas, que estreou na última sexta (26) e do qual é um dos principais personagens.

VEJA SÃO PAULO – Ainda existe preconceito contra o skate?

Bob Burnquist – Embora seja o segundo esporte mais praticado no Brasil, ainda há preconceito, sim. Assim como no futebol e em outras modalidades, existem atletas com os mais diferentes comportamentos. E, se algum skatista faz besteira, todos os outros acabam levando a má fama. Quando criança, pedi um skate para meu pai e o “não” era a resposta mais provável. Hoje, a probabilidade de um “sim” é muito maior. Os pais já conseguem enxergar que não se trata de uma atividade marginal, de maloqueiros e drogados. É um esporte profissional e com ídolos sérios.

VEJA SÃO PAULO – O que acha de ser considerado um herói brasileiro por muitos iniciantes?

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Bob Burnquist – Trata-se de uma carga pesadíssima por causa da enorme responsabilidade, mas também é uma honra saber que tenho essa influência. Acho muito bom saber que um brasileiro tem orgulho de outro. Preciso, porém, ter maturidade para não me ver como mais especial do que ninguém. Fui atrás do meu sonho e consegui, mas não sou o único. Se não fosse por outros que vieram antes de mim, como o também brasileiro Lincoln Ueda, eu não estaria onde estou.

VEJA SÃO PAULO – Você tem 34 anos. Até quando pensa em andar de skate?

Bob Burnquist – Não me imponho limites e pretendo ir até quando estiver com saúde. Meu exemplo é o americano Tony Hawk, um grande skatista que está com 42 anos. Ele ainda faz demonstrações e continua correndo como antes. Se quisesse competir, Hawk ficaria entre os dez primeiros. Acredito que também posso mais, assim como ele. Preciso, claro, trabalhar para ter essa longevidade. Não basta andar de skate: tenho de me alimentar bem, me exercitar, me alongar… O corpo é frágil e uma hora não vai aguentar mais. Mas tem como dar uma estendida, sim.

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