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Bebê de cinco meses morre em creche particular

Família registrou boletim de ocorrência; escolinha estava em situação irregular

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 jun 2021, 16h58 - Publicado em 24 jun 2021, 16h57
Imagem mostra desenho em parede de lápis e criança segurando lápis. Pode-se ler escrito na parede: "Berçário, maternal, Jardim I e II, Hotelzinho"
Escolinha Crisântemos, em Itapecerica da Serra (Reprodução/Divulgação)
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Uma bebê de cinco meses de idade morreu em uma creche particular localizada na cidade de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. O caso ocorreu na manhã de quarta-feira (23) e foi registrado como “morte suspeita”. As informações são do G1.

O pai da criança, Claudimar José dos Santos, disse que deixou a pequena Ana Beatriz Pires na creche às 6h20. Três horas depois, recebeu uma ligação que afirmava que sua filha morreu. De acordo com o G1, a declaração de óbito apontou um edema pulmonar, mas a família nega que a bebê tinha problemas de saúde.

Um boletim de ocorrência foi registrado no 1º DP de Itapecerica da Serra: a delegacia registrou o caso como “morte suspeita”. Exames periciais foram solicitados para identificar as causas da morte.

A responsável pela Escolinha Crisântemos não se pronunciou. De acordo com a prefeitura de Itapecerica da Serra, a creche estava em situação irregular e a secretaria de Educação da cidade tentou “todos os meios cabíveis e legais para interromper as atividades na instituição”.

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O estabelecimento foi autuado por não apresentar “condições de segurança para a permanência [de crianças] no local”. A creche também foi classificada como “insalubre” pela prefeitura.

De acordo com o G1, um boletim de ocorrência em 2020 foi registrado relatando “lesão corporal” na Escolinha. Em relato para a reportagem do site, pais afirmaram que perceberam sinais de maus-tratos nos seus filhos, após períodos na creche.

Sob anonimato, um pai afirmou que sua filha de dois anos de idade chegou em casa com hematomas nos olhos, arranhões no rosto e uma mancha roxa após período no endereço. Ele afirma que pediu as imagens das câmeras de segurança para a administração da Escolinha, mas o acesso foi negado.

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