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Aluno da FGV é acusado de racismo após mensagem no WhatsApp

"O que você fez além de imoral é crime! As providências legais já foram tomadas e você pagará pelos seus atos!", escreveu o estudante no Facebook

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 9 mar 2018, 13h02 - Publicado em 9 mar 2018, 12h58

Um aluno da Faculdade Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, registrou boletim de ocorrência por injúria racial nesta quinta (8). Um estudante do 4º semestre do curso de Administração de Empresas fez uma foto do estudante e compartilhou o clique em um grupo do WhatsApp com a frase: “Achei esse escravo no fumódromo! Quem for o dono avisa!“.

Em um grupo da FGV no Facebook, o aluno vítima de racismo fez um desabafo: “Tão perto de mim… por que não foi falar na minha cara? Mas você optou pela atitude covarde de tirar uma foto minha e jogar no grupo dos amiguinhos. Se seu intuito foi fazer uma piada, definitivamente você não tem esse dom. Acha que aqui não é lugar de preto? Saiba que muito antes de você pensar em prestar a FGV eu já caminhava por esses corredores. Se você me conhecesse, não teria se atrevido. O que você fez além de imoral é crime! As providências legais já foram tomadas e você pagará pelos seus atos!“.

Não descansarei até você ser expulso dessa faculdades. Pessoas como você não devem e nem podem ter um diploma da Fundação Getúlio Vargas“, continuou ele. O boletim de ocorrência foi registrado no 4º Distrito Policial da Consolação, na região central de São Paulo, nesta quinta (8).

Procurada por VEJA SÃO PAULO, a assessoria da FGV enviou um comunicado: “O comentário ofensivo foi feito em grupo privado do qual o ofensor fazia parte, sem qualquer participação, ainda que indireta, da FGV. Ante a possível conotação racista da ofensa, firme em sua postura de repúdio a toda forma de discriminação e preconceito, a FGV, tão logo tomou conhecimento dos fatos, tal qual prevê seu Código de Ética e Disciplina, de imediato aplicou severa punição ao ofensor, que foi suspenso de suas atividades curriculares por três meses, estando impedido de frequentar a escola, sem ressalva da adoção de medidas complementares, a partir da apuração dos fatos pelas autoridades competentes”.

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O coletivo 20 de Novembro FGV também publicou uma nota de repúdio no Facebook e disse que “condutas racistas não passarão em branco pelos olhos e bocas de quem sabe o que é sofrer preconceito na pele”. Confira: 

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