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Aluno é agredido com estilete por colega em escola da Zona Oeste

Na manhã desta terça (27), os alunos da unidade de ensino realizaram um protesto por maior segurança

Por Estadão Conteúdo
28 mar 2018, 09h47

Um aluno de 17 anos ficou ferido após ter sido agredido com um estilete por um colega de 19 na Escola Estadual Professora Zuleika de Barros Martins Ferreira, na Pompeia, Zona Oeste da capital paulista, na manhã desta segunda-feira (27). O agressor foi detido, e o estudante ferido, levado a um pronto-socorro.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, a Polícia Militar foi acionada por volta das 10h50 para atender uma “ocorrência de desinteligência”. No local, o coordenador da escola, localizada na Rua Padre Chico, contou que os alunos se envolveram em uma briga e que um adolescente se feriu após ter sido atingido por um estilete.

A vítima foi encaminhada à Unidade Básica de Saúde da Barra Funda, também na Zona Oeste, onde recebeu atendimento médico. Seu estado de saúde não foi informado.
O estudante que agrediu o colega foi levado ao 23º Distrito Policial de Perdizes, onde o caso foi registrado como lesão corporal. O estilete foi apreendido.

O colégio divulgou nesta segunda uma longa nota sobre a ocorrência. “A situação saiu de controle”, disse a direção. “Trata-se de uma situação inesperada, que toda pessoa sensata reconhece que não deveria ocorrer em qualquer situação, muito menos dentro do espaço escolar.”

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Na manhã desta terça-feira (27), os alunos da Escola Estadual Professora Zuleika de Barros Martins Ferreira realizaram um protesto por maior segurança na unidade de ensino, além de cobrar diálogo com a direção.

A Secretaria Estadual da Educação informou, em nota, que a direção do colégio mantém diálogo aberto com estudantes, pais e que “já pensa, com o apoio do Grêmio Estudantil, em ações de convívio para os alunos”.

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“Uma comissão de oito estudantes irá apresentar as reivindicações dos mesmos para a equipe pedagógica”, disse a secretaria. Nesta quarta-feira (28), será realizada uma reunião “com responsáveis que também farão parte das atividades que pretendem envolver toda a comunidade”.

Nas redes sociais, o pai de uma estudante afirmou que o agressor tem “tendências neonazistas” e que o jovem já era conhecido por todos na escola por “causar brigas e outras confusões”. Ainda de acordo com o relato, o ataque aconteceu após um colega perguntar se o estudante de fato é nazista. A versão não foi confirmada pela SSP ou pela Secretaria da Educação.

Na nota divulgada pelo colégio, a direção afirmou que assume “o compromisso contra qualquer forma de discriminação e racismo”. “Reforçamos a nossa condenação a qualquer atitude de caráter racista, reconhecendo as nossas responsabilidades perante os fatos, dos quais procuramos tomar as devidas medidas prontamente.”

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