Rodas da fortuna

Os cinco automóveis de luxo mais caros à venda em São Paulo*

Por Redação VEJA SÃO PAULO
Atualizado em 1 jun 2017, 18h40 - Publicado em 12 nov 2010, 21h21
Koenigsegg CCXR - 2191a
Koenigsegg CCXR - 2191a (Divulgação/)
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1 . BUGATTI VEYRON 16.4 GRAND SPORT

7,7 MILHÕES DE REAIS

Para fanáticos por carrões, o mundo divide-se entre antes e depois do Veyron. Apresentado em 2005, impressionou pela magistral combinação de design e desempenho. Um exemplo: alcança 407quilômetros por hora, apesar de seus 1 990 quilos — para se ter uma ideia, o Porsche 911 turbo é 395 quilos mais leve. Atinge essa velocidade toda em, no máximo, dez segundos.

Vendido na Europa por 1,4 milhão de euros (3,2 milhões de reais), o bólido encarece bastante na concessionária paulistana por causa da incidência dos impostos. Sua versão conversível é quase tão perfeita quanto a original. A única diferença é que o capô aberto afeta a aerodinâmica, o que deixa o carro um pouquinho menos rápido. Mesmo assim, o Veyron manda bem tanto em pequenas ruas sinuosas como em estradas com aquelas retas que dão vontade de pisar fundo no acelerador. Com motor de 16 cilindros e 1 001 cavalos, vai de zero a 100 quilômetros por hora em 2,7 segundos.

A produção do Grand Sport está limitada a 150 unidades no mundo, das quais cinquenta já foram reservadas a donos de outra versão, o Veyron coupe. A clientela personaliza o veículo a partir de uma cartela de 54 cores. Como ele leva duas cores, no estilo “saia e blusa”, a exemplo dos modelos da década de 20, chega-se a um total de 2 862 arranjos possíveis. A Bugatti sugere as 51 melhores combinações. Para o interior, são catorze tons. Também na parte de dentro há a opção de decoração bicolor, mas o preço sobe 11 500 reais.

 

 

2. KOENIGSEGG CCXR E100

6 MILHÕES DE REAIS

Quando a indústria automobilística começou a cogitar de carros ecologicamente corretos, aficionados de possantes tremeram nas bases com medo de a onda verde riscar da face da Terra dois dos fetiches dos supercarros: o poder de aceleração das máquinas e o ronco do motor. O lançamento do Koenigsegg CCXR acalmou todos os nervos. Não só o modelo está presente no ranking dos dez carros mais bonitos da história elaborado pela revista ‘Forbes’ como se trata do supercarro verde mais veloz do mundo. O modelo, que acaba de ser lançado no Brasil — um dos dezenove países onde a montadora sueca tem representantes —, é movido 100% a etanol (daí o E100 do nome). Na encomenda, no entanto, é possível optar pelo motor flex e pelo E85 (etanol, com 15% de gasolina na mistura). Na versão a gasolina, a aceleração vai de zero a 100 quilômetros por hora em 3,1 segundos. No modelo E100, único no Brasil, o tempo diminui para 2,9 segundos. Com etanol, produz 1100 cavalos de potência — mais do que o Bugatti Veyron 16.4 — e muito mais do que os 910 cavalos produzidos com gasolina como combustível. É possível customizar as cores do interior e do exterior do veículo, assim como determinar, na encomenda, o tipo de motor desejado. A chave é feita de prata.

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 “Prefiro chorar num Rolls-Royce a ser feliz numa bicicleta.”

Patrizia Martinelli, socialite condenada à prisão, em 1998, por ter encomendado, três anos antes, o assassinato de seu ex-marido Maurizio Gucci, último herdeiro a controlar a grife de sua família, fundada em 1921 por seu avô Guccio Gucci

 

 

Ferrari - 2191a
Ferrari – 2191a ()
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3. FERRARI 458 ITALIA
1,6 MILHÃO DE REAIS

O nome já remete às características do carro: motor de 4,5 litros e oito cilindros. Apresentada no Salão do Automóvel de Frankfurt em 2009, a 458 Italia vendeu logo de cara dez unidades no Brasil, o primeiro país da América Latina a receber o modelo. A importadora espera vender outras dez até o fim do ano. Considerada uma das máquinas mais fortes da escuderia italiana, é a sucessora da F430 Modena. Com motor de 570 cavalos, atinge 100 quilômetros por hora em 3,4 segundos. A velocidade máxima é de 325 quilômetros por hora. É a primeira Ferrari com motor de injeção direta instalado na parte traseira. Com a colaboração do piloto alemão Michael Schumacher, o projeto importa ideias da Fórmula 1: a direção concentra todos os controles para o motorista nunca precisar tirar a mão do volante.

 

 

LAMBORGHINI GALLARDO
LAMBORGHINI GALLARDO ()
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4. LAMBORGHINI GALLARDO LP 550-2 VALENTINO BALBONI

1,35 MILHÃO DE REAIS

É provável que o motorista com maior quilometragem sobre um Lamborghini seja Valentino Balboni, que encerra a carreira de quase quarenta anos de piloto de testes da marca com carro de ouro: esta edição do Gallardo é limitada a 250 unidades. Trata-se do primeiro modelo com tração apenas traseira da montadora italiana em uma década. Para o Brasil, vieram três unidades, somente uma ainda não vendida. Com motor de 550 cavalos, precisa de 3,9 segundos para atingir 100 quilômetros por hora. A velocidade máxima é de 320 quilômetros por hora. O carro possui um sistema de elevação do eixo dianteiro que facilita a passagem por lombadas e buracos. A assinatura de Balboni aparece sob a janela do motorista.

 

 

Bentley Continental SuperSportS - 2191a
Bentley Continental SuperSportS – 2191a ()

5. BENTLEY CONTINENTAL SUPERSPORTS

1,25 MILHÃO DE REAIS

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Trata-se do Bentley mais rápido e potente já desenvolvido. E tudo isso ainda movido a gasolina ou a álcool (E85, com 15% de gasolina na mistura), o primeiro flex da marca inglesa. Com motor de 621 cavalos, chega aos 100 quilômetros por hora em apenas 3,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 329 quilômetros por hora. O modelo tem um sistema que permite redução de marchas duplas (por exemplo, da sexta para a quarta marcha).

 

 

NA DIANTEIRA DO PREGÃO 

Bugatti Type 57SC Atlantic - 2191a
Bugatti Type 57SC Atlantic – 2191a ()
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O carro mais caro já comercializado num leilão foi um Bugatti Type 57SC Atlantic, de 1936. A venda foi realizada pela casa Gooding & Company, da Califórnia, que não quis divulgar o preço, mas confirmou o recorde — estima-se que a quantia final tenha ficado entre 50 e 70 milhões de reais. Apenas três unidades do veículo foram fabricadas. O modelo apregoado em maio deste ano foi o primeiro deles, encomendado pelo lorde Victor Rothschild, de Londres, que o pediu em azul-claro com interior azul-escuro. Desde 1971, o automóvel pertencia ao colecionador Peter Williamson. O estilista americano Ralph Lauren é proprietário de um 57SC preto.

 

CARROS DOS REIS 

E-Type - 2191a
E-Type – 2191a ()

Em 1968, Roberto Carlos passou a circular com o E-Type, produzido entre 1961 e 1974 pela Jaguar. Inspirado pelo carro, compôs ‘120… 150… 200 Km por Hora’ — o “calhambeque” alcançava 230 quilômetros por hora. Um modelo equivalente ao do Rei, apregoado pela casa de leilão Bonhams, saiu por cerca de 152 000 reais. 

Mercedes Benz - 2191a
Mercedes Benz – 2191a ()

Já o carro de outro rei, nesse caso do rock, deve ser leiloado em 6 de dezembro. O Mercedes-Benz 600 SWB do astro americano Elvis Presley, fabricado em 1970 e recentemente restaurado, pode alcançar 540 000 reais em lances. 

 

* Preços pesquisados em outubro

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